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Falsa ONG: Casal é preso por manter idosos acamados e PCDs em condições degradantes

Falsa ONG: Casal é preso por manter idosos acamados e PCDs em condições degradantes

Otávio Vislley
Por Otávio Vislley | 19 de julho de 2025

Um casal foi preso em flagrante na última quinta-feira (17/7) por manter idosos em situação de abandono, insalubridade e risco extremo à saúde em uma casa de acolhimento clandestina localizada no bairro Balneário Praia de Pernambuco, no Guarujá, litoral de São Paulo.

Durante a operação conjunta da Delegacia Sede do Guarujá e da Delegacia de Defesa da Mulher, a polícia encontrou um cenário alarmante: idosos cadeirantes, acamados e pessoas com deficiência (PCDs) vivendo em um ambiente totalmente degradado.

Casal é preso por criar falsa ONG e manter idosos acamados e PCDs em condições degradantes
(Foto: Divulgação)

Os cômodos do imóvel estavam improvisados com tapumes, as camas destruídas, as paredes cobertas de mofo e não havia qualquer higiene ou estrutura adequada para os cuidados básicos dos internos.

Casal é preso por criar falsa ONG e manter idosos acamados e PCDs em condições degradantes
(Foto: Divulgação)

Segundo os policiais, nenhum dos idosos recebia acompanhamento médico, uso regular de medicamentos ou assistência de cuidadores habilitados. A casa, que funcionava ilegalmente sob o disfarce de ONG, não possuía qualquer documentação que comprovasse a legalidade de suas atividades.


Saiba mais:


Casal é preso por criar falsa ONG e manter idosos acamados e PCDs em condições degradantes
(Foto: Divulgação)

Foram presos um homem de 44 anos e sua companheira, de 47, sob acusação de expor a perigo a integridade e a saúde dos idosos, conforme estabelece o Estatuto do Idoso. Em depoimento, ambos alegaram desconhecer as exigências legais para funcionamento do abrigo, mas não apresentaram qualquer autorização ou registro.

O Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) foi acionado para resgatar dois idosos acamados, que precisavam de atendimento médico imediato. Outros dois foram levados por familiares, enquanto os demais permanecem sob cuidados da Prefeitura de Guarujá, que irá encaminhá-los para entidades assistenciais regulares. O imóvel foi interditado e as autoridades seguem investigando o caso.

*Com informações de Metrópoles