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VÍDEO: comentarista paraguaio chama brasileiros de “macacos” e xinga Leila Pereira

VÍDEO: comentarista paraguaio chama brasileiros de “macacos” e xinga Leila Pereira

Ivanildo Pereira
Por Ivanildo Pereira | 27 de março de 2025

O comentarista paraguaio Enrique Vargas Peña, âncora da Rádio ABC Color, chamou os brasileiros de “macacos” após a derrota da Seleção Brasileira para a Argentina por 4 a 1 na última terça (25) pelas Eliminatórias da Copa do Mundo de 2026. Ele também xingou a presidente do Palmeiras, Leila Pereira.

A fala com conotação racista foi dita, nesta quinta-feira (27/3), durante o programa La Primera Mañana.

“Outra felicidade enorme que tive ontem foi que o Brasil perdeu de quatro a um. Os macacos!”, disse o âncora.

Depois o comentarista declarou, referindo-se a Leila:

“Aquela cachorra de merda não vai dirigir a palavra para mim”, completou.

Veja a cena abaixo:

Uma das apresentadoras do programa demonstrou incômodo com a fala e tentou repreendê-lo.

“Meu Deus… você vai receber uma multa. Já prevejo”, disse, levando as mãos ao rosto, comentou

“Estou muito feliz. Espero que percam tudo o que façam na vida”, acrescentou o comentarista.


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Caso de racismo no futebol

A fala do comentarista se refere à recente polêmica envolvendo caso de racismo no futebol sul-americano.

Em 6 de março, pela Libertadores sub-20, o Cerro Porteño enfrentava o Palmeiras, quando Luighi foi vítima de racismo por torcedores do time paraguaio. Aos 33 minutos do segundo tempo, durante a partida no Estádio Gunther Vogel, no Paraguai, um homem com uma criança nos braços, fez gestos imitando um macaco em direção aos atletas Luighi e Figueiredo.

O atacante chegou a receber uma cusparada e foi chorando para o banco de reservas.

Confere o vídeo:

 

O Cerro Porteño recebeu uma punição considerada branda. Leila Pereira, presidente do Palmeiras, até boicotou sorteio da Libertadores em protesto contra a punição branda da entidade ao Cerro Porteño pelo caso de racismo contra Luighi.

Ela chegou a sugerir que os clubes brasileiros troquem a filiação com a Conmebol pela Concacaf.

No Paraguai, o racismo não é considerado crime como no Brasil. A legislação local classifica “atos discriminatórios e racistas” como infrações sujeitas a multa, que pode chegar a R$ 7,8 mil.

Com informações de CNN Brasil.