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Associação Comercial do Amazonas pede intervenção contra prática abusiva da ‘taxa de pouca água’

Associação Comercial do Amazonas pede intervenção contra prática abusiva da ‘taxa de pouca água’

Ana Flávia Oliveira
Por Ana Flávia Oliveira | 20 de julho de 2025

Diante da repercussão negativa sobre a “taxa de pouca água”, em que empresas internacionais de navegação que operam no Amazonas querem cobrar antecipadamente devido à seca iminente que se avizinha, o presidente da Associação Comercial do Amazonas (ACA), Bruno Pinheiro, formalizou a manifestação quanto à cobrança antecipada da “taxa de pouca água”.

“Reforçamos que, até o momento, não há qualquer informativo técnico oficial que comprove a necessidade da aplicação da taxa, nem mesmo alertas por parte dos terminais portuários ou da Marinha sobre restrições de navegabilidade“, informa Bruno Loureiro Pinheiro, Presidente da Associação Comercial do Amazonas.

A preocupação da ACA se dá pela cobrança antecipada da chamada “Low River
Surcharge”, no valor de USD 1.980,00 por contêiner, por companhias marítimas
internacionais, com destaque para a Maersk, sob a alegação de estiagem nos rios
amazônicos.


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Ainda no comunicado, a Associação informa que solicitou, por meio de ofícios, o apoio urgente, ao Governador do Estado do Amazonas, Senadores da República, Deputados Federais, Deputados Estaduais e demais autoridades do Amazonas.

A ACA pede esclarecimentos formais por parte das companhias de navegação, encaminhamento do caso ao Conselho Administrativo de Defesa Econômica (CADE) e à Agência Nacional de Transportes Aquaviários (ANTAQ) para investigação de possível cartelização e abuso de mercado, e articulação junto ao Governo Federal para mitigação dos efeitos do novo IOF.

Também já iniciamos diálogo com a Procuradoria-Geral do Estado (PGE), buscando respaldo técnico e jurídico sobre a legalidade e a motivação da cobrança”, acrescentou na nota.

Leia à íntegra a nota:

Atendendo à solicitação de associados, diretores e presidente, após consulta ao nosso diretor de Transporte e Logística, Netto Grangeiro, informamos que a Associação Comercial do Amazonas já oficializou sua manifestação quanto à cobrança antecipada da chamada “taxa de pouca água”.

Encaminhamos ofícios ao Governador do Estado do Amazonas, Senadores da República, Deputados Federais, Deputados Estaduais e demais autoridades do nosso governo. Também já iniciamos diálogo com a Procuradoria-Geral do Estado (PGE), buscando respaldo técnico e jurídico sobre a legalidade e a motivação da cobrança.

Reforçamos que, até o momento, não há qualquer informativo técnico oficial que comprove a necessidade da aplicação da taxa, nem mesmo alertas por parte dos terminais portuários ou da Marinha sobre restrições de navegabilidade.

A Associação Comercial do Amazonas segue atenta e atuante, defendendo os interesses do setor produtivo do nosso Estado desde 1871.

Bruno Loureiro Pinheiro
Presidente da Associação Comercial do Amazonas

Nota à Imprensa