Jovem morre após celular explodir enquanto carregava perto da cama em Rio Branco

O jovem João Henrique Morais de Souza, de 19 anos, faleceu em decorrência de um incidente envolvendo a explosão de um celular enquanto carregava próximo à sua cama, na Travessa Benjamim Constant, Bairro Base, em Rio Branco, no Acre.

O Corpo de Bombeiros do Acre foi acionado na noite desta quinta-feira (23/5) para atender à ocorrência. Segundo o tenente Francimar Ely Souza, ao chegar ao local, a equipe encontrou dificuldades de acesso devido a um portão trancado e à porta do quarto também fechada. Após forçar a entrada, identificaram o foco do incêndio no quarto onde o jovem dormia.

“A gente fez a entrada forçada nessa porta, a gente identificou o foco do incêndio que estava acontecendo naquele local, no quarto. Fizemos o combate a esse foco de incêndio e em seguida a gente identificou a vítima e fez a retirada da vítima daquele local”, afirmou Souza.

O tenente também destacou que, visualmente, não havia grandes sinais de carbonização no corpo da vítima, que apresentava queimaduras de primeiro e segundo grau. A falta de ventilação no quarto e a presença de fumaça indicam que o jovem possivelmente tenha inalado grande quantidade de fumaça, o que pode ter contribuído para o óbito.

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Gilberto César, cunhado da vítima, relatou que João Henrique estava dormindo no momento do incidente. Ele também descartou que as queimaduras tenham sido a causa direta da morte, acreditando que tenha sido a inalação de fumaça. Segundo César, a cama do jovem foi consumida pelo fogo.

“Ele não largava o telefone. Ficava sempre com a namoradinha, mas não largava o telefone. A perícia que vai realmente constatar o porquê [do incêndio]”, disse César.

João Henrique Morais de Souza era natural do município do Bujari, distante 25 km de Rio Branco, e estava há apenas três meses na capital. Inicialmente, o Corpo de Bombeiros informou que o jovem era estudante do Instituto São José. A Polícia Civil está investigando o caso para determinar as causas do incidente.

*Com informações do G1 e O Rio Branco