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Em coletiva, Lewandowski diz que fugitivos ainda devem estar perto do presídio de Mossoró

Em coletiva, Lewandowski diz que fugitivos ainda devem estar perto do presídio de Mossoró

Ivanildo Pereira
Por Ivanildo Pereira | 19 de fevereiro de 2024

Na tarde de domingo, 18/2, o ministro da Justiça Ricardo Lewandowski deu uma coletiva à imprensa, na qual fez um balanço da operação para recapturar os criminosos que fugiram da Penitenciária Federal de Mossoró, no Rio Grande do Norte, no último domingo, 14/2. O ministro viajou até o RN naquele dia para acompanhar as buscas e se inteirar sobre a investigação a respeito da fuga.

Segundo avaliação do ministro, os fugitivos ainda devem estar por perto da área do presídio. Ele também afirmou:

“Um dado bastante relevante é que nós temos cerca de 250 policiais em cada um dos turnos, no turno diurno e no noturno. Então temos quase 500 policiais trabalhando na recaptura dos fugitivos”.

Deibson Cabral Nascimento (33) e Rogério da Silva Mendonça (35), ambos ligados ao Comando Vermelho (CV), escaparam ao abrir um buraco na parede de uma cela, aproveitando-se de uma brecha no sistema de segurança da prisão. Foi a primeira fuga da história do sistema prisional de segurança máxima federal.


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Na última sexta-feira (16), os fugitivos fizeram uma família refém em uma residência na área rural de Mossoró. Relatos indicam que, durante o período em que mantiveram os reféns, eles solicitaram alimentos, celulares e acesso a notícias. Eles estariam sujos e com mau cheiro, e partiram levando alimentos, telefones celulares e carregadores. Segundo informações, eles teriam percorrido aproximadamente 15 km desde o local da fuga até a área onde fizeram os reféns.

Como parte das medidas para capturar os fugitivos, Nascimento e Mendonça foram incluídos na lista vermelha da Interpol, que cataloga os criminosos mais procurados em todo o mundo.

Já a respeito das circunstâncias da fuga, Lewandowski afirmou:

“Tenho que afirmar que em nosso regime democrático vigora a presunção de inocência. Portanto, enquanto as investigações não terminarem, seja a investigação no âmbito administrativo, seja a do âmbito policial, não podemos afirmar que houve conivência de quem quer que seja, mas claro que todas as hipóteses estão sendo investigadas e virão a público no momento apropriado”.

*Com informações de CNN Brasil