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Padrasto é preso suspeito de estuprar e espiar enteada de 12 anos no banho em Lábrea

Padrasto é preso suspeito de estuprar e espiar enteada de 12 anos no banho em Lábrea

Caroline Vasco
Por Caroline Vasco | 19 de julho de 2025

O padrasto de uma menina de 12 anos foi preso, neste sábado (19/07), suspeito de estuprar e espionar a vítima no banho, no município de Lábrea, no interior do Amazonas.

Escuta especializada

Segundo a delegada Kelly Souto, da DEP de Lábrea, a investigação começou após o recebimento de um relatório do Centro de Referência Especializado de Assistência Social (Creas), que encaminhou uma escuta especializada sobre o caso da adolescente. A escuta, conduzida por uma psicóloga do Creas, revelou que o padrasto praticava atos libidinosos de forma reiterada.

“A adolescente relatou que o investigado tocava suas partes íntimas, a espiava durante o banho, tentava agarrá-la e invadir o quarto onde ela e o irmão dormem. A vítima expressou que não se sente segura em casa e teme novas tentativas de abuso”, afirmou a delegada.


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Mãe desconfiava

Conforme a autoridade policial, a mãe da vítima informou não ter conhecimento direto dos abusos, mas admitiu ter desconfianças sobre o comportamento do investigado.

“Ela também manifestou preocupação com sua situação e a dos outros filhos, já que a casa onde residem está registrada no nome do companheiro, o que evidencia uma situação de vulnerabilidade e dependência familiar”, explicou a delegada.

Dependência financeira

De acordo com Kelly Souto, a prisão temporária foi considerada essencial para evitar a intimidação da vítima, que mora no mesmo domicílio do padrasto, e para garantir a continuidade das investigações sem interferências, preservando a integridade das provas e dos depoimentos.

O homem foi encaminhado à delegacia, onde foram realizados os procedimentos cabíveis, e permanecerá à disposição da Justiça.

A Polícia Civil reforça seu compromisso em combater crimes de natureza sexual, especialmente contra pessoas vulneráveis, e incentiva a população a denunciar casos semelhantes.

Denúncias podem ser feitas de forma anônima pelos canais oficiais da Polícia Civil ou pelo número 181, da Secretaria de Segurança Pública do Amazonas (SSP-AM).