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REVIRAVOLTA: Namorada de PC-Siqueira pode ter envolvimento na morte do influencer

REVIRAVOLTA: Namorada de PC-Siqueira pode ter envolvimento na morte do influencer

Phill Vasconcelos
Por Phill Vasconcelos | 13 de fevereiro de 2025

A morte do youtuber PC-Siqueira ganha novos e assustadores detalhes. Uma investigação realizada pela Polícia Civil de São Paulo apura se Maria Luiza Watanabe, ex-namorada do influenciador, teve algum envolvimento na sua morte ocorrida em dezembro de 2023. Embora o caso tenha sido registrado como suicídio, a investigação busca esclarecer denúncias de que Maria Luiza teria exercido abuso psicológico e incitado o influenciador a tirar a própria vida.

A investigação, conduzida pela 11ª Delegacia de Santo Amaro, em São Paulo, já está em fase final. Segundo o delegado Deglayr Tavares Barcellos Junior, a última movimentação no inquérito ocorreu em 3 de outubro de 2024, com a prorrogação do prazo para conclusão das apurações.

Segundo boletim de ocorrência registrado no início de 2024, pessoas próximas ao influenciador relataram que Maria Luiza teria incentivado o uso de drogas, controlado suas finanças e tentado isolá-lo socialmente. Além disso, após a morte de PC, amigos questionaram o comportamento da ex-namorada, alegando que ela criou um novo perfil nas redes sociais para publicar fotos sensuais e tentou impedir a presença da imprensa no velório.


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A polêmica ganhou ainda mais repercussão após o colunista Anderson França expor o caso em uma publicação no Instagram. Segundo ele, amigos de PC Siqueira acreditam que Maria Luiza teve um papel direto no desfecho trágico.

Pc-Siqueira
(Foto: reprodução)

Versões contraditórias sobre os últimos momentos de PC Siqueira

Maria Luiza afirmou à polícia que estava presente no momento em que PC se enforcou e que teria tentado impedi-lo, mas foi empurrada. Ela também relatou que o influenciador havia consumido cocaína no dia da morte e abusado do medicamento Rivotril nos dias anteriores.

No entanto, a denúncia contesta essa versão, alegando que PC não gostava dos efeitos do Rivotril e sugerindo que ele poderia ter sido dopado sem seu conhecimento.

No Brasil, induzir, instigar ou auxiliar alguém a cometer suicídio é considerado crime. Caso o ato seja consumado, a pena varia entre 2 a 6 anos de reclusão. Se houver apenas tentativa, resultando em lesão corporal grave, a punição pode ser de 1 a 3 anos de prisão.

A polícia segue analisando os depoimentos e provas antes de concluir se há elementos suficientes para responsabilizar Maria Luiza criminalmente.

(*)Com informações do Metrópoles