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Polícia afasta PMs que trabalhavam como seguranças de suposto delator do PCC executado em aeroporto

Polícia afasta PMs que trabalhavam como seguranças de suposto delator do PCC executado em aeroporto

Otávio Vislley
Por Otávio Vislley | 09 de novembro de 2024

A Polícia Militar do Estado de São Paulo afastou temporariamente os policiais envolvidos na escolta do empresário Vinícius Gritzbach, rival do Primeiro Comando da Capital (PCC), que foi morto a tiros nesta sexta-feira (8/11) no Aeroporto Internacional de São Paulo , em Guarulhos. A decisão foi tomada após os PMs prestarem depoimento à Polícia Civil e à Corregedoria da PM.

A equipe de segurança particular de Gritzbach era composta por quatro policiais militares. O envolvimento dos agentes no episódio está sob investigação das corregedorias das polícias Civil e Militar.

Durante a ação criminosa, Gritzbach foi atingido por tiros de fuzil na área externa do aeroporto, destinada ao desembarque de passageiros. O ataque deixou outros dois homens e uma mulher feridos, sendo que os homens permaneceram internados no Hospital Geral de Guarulhos. A mulher foi atendida e liberada, após prestar depoimento sobre o ocorrido.

A Secretaria da Segurança Pública (SSP) divulgou que celulares dos policiais e da namorada do empresário foram apreendidos para averiguação, assim como dois carros usados ​​na escolta e um terceiro veículo, que teria sido utilizado pelos ataques. As investigações são de responsabilidade do Departamento de Homicídios e de Proteção à Pessoa (DHPP).

Veja o momento do ataque:


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