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Randolfe afirma que PL das Emendas será votado na próxima terça (12) no Senado

Randolfe afirma que PL das Emendas será votado na próxima terça (12) no Senado

Diogo Rocha
Por Diogo Rocha | 06 de novembro de 2024

O projeto de lei sobre as novas regras para o pagamento de emendas parlamentares será analisado pelo Senado na próxima terça-feira (12/11). A informação é do líder do governo no Congresso, senador Randolfe Rodrigues (PT-AP).

Randolfe levou a sugestão ao presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD-MG), que teria confirmado ao líder que o PL das Emendas será pautado na semana que vem. O texto foi aprovado pela Câmara dos Deputados na terça-feira (5/11).

A aprovação da proposta é necessária para destravar o pagamento de emendas pendentes, suspenso pelo Supremo Tribunal Federal (STF) até que critérios de transparência fossem adotados.

De acordo com Randolfe Rodrigues, o governo quer alterar o trecho que possibilita a suspensão parcial ou total da execução de emendas, o chamado contingenciamento. A ideia é substituir a trava pelo bloqueio dos recursos.


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O texto original, apresentado pelo vice-líder do governo na Câmara, Rubens Pereira Jr. (PT-MA), previa o bloqueio dos recursos. No entanto, o relator, Elmar Nascimento (União Brasil-BA), alterou o termo para contingenciamento.

“Há uma preferência nossa em restaurar o termo original que estava no projeto, que é o termo ‘bloqueio’ em vez de ‘contingenciamento’”, disse Randolfe.

Segundo o senador, a mudança do termo “é importante, sobretudo, para a equipe econômica, porque, com isso, é possível fazer ajustes no orçamento e ter margem orçamentária”.

“E, aliás, isso, inclusive, é coerente com o restante do Orçamento”, afirmou Randolfe Rodrigues.

Na prática, o bloqueio cancela a execução das emendas se houver queda de receita.

Da forma como foi aprovado pela Câmara, o contingenciamento somente poderá ser feito “até a mesma proporção aplicada às demais despesas discricionárias”, aquelas que não são obrigatórias, como recursos para custeio e investimentos.

*Com informações da CNN Brasil