No ato de apoio ao ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) neste domingo, 25/2, na Avenida Paulista, já discursaram o governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas (Republicanos) e o principal organizador do evento, o pastor Silas Malafaia.

Em sua fala, Tarcísio, que foi ministro da Infraestrutura na gestão bolsonarista, falou como o ex-presidente apostou nele e o agradeceu. Ele disse:

“Eu não era ninguém e o presidente apostou em pessoas como eu”.

Tarcísio lembrou de conquistas do governo bolsonarista como “levar água ao Nordeste”, e encerrou sua fala afirmando que Bolsonaro representa um movimento. Ele declarou:

“Você não é um CPF, você representa um movimento de todos os que descobriram que vale a pena brigar pela família, pela pátria, pela liberdade”.

O governador de SP, Tarcísio de Freitas, em ato de apoio a Bolsonaro na Paulista (Foto: Reprodução).

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Por sua vez, Malafaia criticou as ações do ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Alexandre de Moraes, durante as eleições de 2022. Ele também fez críticas tanto ao STF quanto ao Tribunal Superior Eleitoral (TSE).

Ele começou falando:

“Eu não vim aqui atacar o Supremo Tribunal Federal, porque quando você ataca uma instituição, você é contra a Constituição e o Estado Democrático de Direito. Vou mostrar para vocês a engenharia do mal para querer prender Jair Messias Bolsonaro. A engenharia do mal para tirar o Estado Democrático de Direito”.

Depois Malafaia declarou:

“Todo mundo sabe como foi a eleição. Podia chamar Bolsonaro de genocida, mas não podia chamar Lula de ex-presidiário”.

Malafaia também falou sobre os atos de 8 de janeiro e a suposta tentativa de golpe de Estado, pela qual Bolsonaro atualmente é investigado. Ele disse:

“Golpe tem arma. Tem bomba. Uma mulher com crucifixo, católica, que sentou na mesa do presidente do Senado, 17 anos de cadeia”.

O pastor também afirmou que o sangue de um homem morto enquanto cumpria pena pelo 8 de janeiro está nas mãos de Moraes.

*Com informações de Metrópoles e Folha de S. Paulo.

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