Edilson S. Maia, de 52 anos, morreu na madrugada de domingo (15/12), após ser alvejado por tiros dentro do quiosque de açaí “Frozen do Pedro”, localizado na alameda Cosme Ferreira, no bairro Zumbi dos Palmares 2, na zona Leste de Manaus. A polícia suspeita que Edilson pode ter sido morto a mando de algum devedor.

Segundo apurou a Rede Onda Digital, o crime ocorreu no final da tarde de sábado (14/12). Edilson atendia um casal que havia solicitado dois copos açaí frozen, quando um homem chegou e efetuou cerca nove disparos à queima-roupa, dos quais dois atingiram o tórax do proprietário.

Em seguida, o atirador fugiu do quiosque de açaí com um comparsa, que aguardava em uma motocicleta, de cor cinza, com placa coberta por uma sacola plástica azul. A dupla seguiu em sentido ignorado de capacetes pela rua Sandoval Ramos (antiga rua Santa Inês).

Após o ocorrido, Edilson foi socorrido inconsciente por outros comerciantes e levado às pressas em uma picape para uma unidade hospitalar na mesma zona. O empreendedor passou por cirurgias no Hospital e Pronto-Socorro (HPS) Dr. João Lúcio, onde não resistiu. Durante o socorro, a vítima ainda descreveu quem teria cometido o atentado.

O corpo da vítima foi removido para o Instituto Médico Legal (IML). A causa da morte apontou anemia aguda, ação perfuro contundente, perfuração hemotórax, pulmonar e diafragmática.

Investigações

As investigações sobre o assassinato serão conduzidas pela Delegacia Especializada em Homicídios e Sequestros (DEHS). Um dos indícios destacados no levantamento policial é de que Edilson, além de proprietário de quiosque de açaí, era agiota e costumava emprestar altas quantias de dinheiro a juros.

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A polícia suspeita que Edilson pode ter sido morto a mando de algum devedor. Câmeras de segurança fixadas em estabelecimentos comerciais foram identificadas e as imagens capturadas já estão em posse da equipe de investigação.

Edilson era natural de Santarém, no oeste do Pará, e morava pouco tempo em Manaus, onde mantinha negócios. A esposa da vítima revelou à polícia que desconhece a motivação do crime.

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