Os posts da comunicadora petista Teônia Pereira, nos quais ela chamava a ex-primeira dama Michelle Bolsonaro de “ex-garota de programa”, foram apagados. Após um primeiro revés na Justiça, Michelle obteve decisão favorável a ela. O desembargador Alvaro Ciarlini, da Justiça do DF, determinou a remoção imediata de dois vídeos com as ofensas à esposa do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL).

O magistrado reverteu decisão de 1º grau que negava o pedido sob o argumento de liberdade de expressão. Em sua decisão, ficou considerado que as declarações da petista extrapolam o exercício legítimo da manifestação do pensamento.

Neste domingo (20/7), os advogados de Michelle Bolsonaro emitiram nota na qual ressaltam terem constatado a exclusão do contéudo. Caso a petista descumprisse a decisão, havia a previsão de multa diária de R$ 5 mil, podendo alcançar R$ 300 mil; além das outras implicações legais relativas à desobediência.

Mesmo após a exclusão do conteúdo, os advogados da ex-primeira-dama reafirmaram que os processos cível e criminal seguem normalmente.

Leia mais:

Michele posta versículo bíblico após operação do STF contra Bolsonaro: “Feliz é a nação cujo Deus é o Senhor”

Eleições 2026: “Michelle é a única que bate Lula no 2º turno”, afirma presidente do PL

Relembre o caso

Teônia Pereira é apresentadora do podcast “IEL Cast”, e a chamou de “ex-garota de programa” durante um episódio veiculado nas redes sociais.

A declaração polêmica ocorreu em meio a uma discussão sobre comparações entre Michelle e a atual primeira-dama, Janja Lula da Silva. Durante o episódio, Teônia afirmou que Michelle seria “ex-garota de programa” e alegou que familiares da ex-primeira-dama “têm passagem pela polícia”. A apresentadora ainda declarou que Michelle “vive uma postura de mulher dama, dona da família”, mas que “incorporou um personagem que ela não vive”.

Com informações de Metrópoles.

Posts de petista que chamava Michelle Bolsonaro de “ex-garota de programa” são apagados