Nesta quinta-feira (30/11), o embaixador do Brasil, em Israel, Frederico Meyer, confirmou que um brasileiro é considerado refém do Hamas. Michel Nisenbaum, de 59 anos, está desaparecido desde o início da guerra Israel-Hamas. A irmã dele foi recebida na embaixada em Tel Aviv, onde recebeu a notícia.

Em uma publicação na internet, a representação brasileira diz que “o Embaixador do Brasil em Israel encontrou-se nesta manhã com a irmã do único brasileiro refém em Gaza”.

Até então, o governo brasileiro vinha informando que estava em contato com as autoridades locais e que o assunto estava restrito à família de Nisenbaum.

De acordo com o texto, Michel foi “sequestrado pelo Hamas de acordo com o informado pelas autoridades israelenses, na manhã do ataque de sete de outubro no caminho para trazer sua neta, que dormiria naquela noite com o pai”.

Quando sua filha tentou entrar em contato com ele, às 7h20, a ligação foi atendida em árabe e ouviram-se gritos de “Hamas”, de acordo com a representação brasileira, que também declarou não medir esforços para o resgate do brasileiro.

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A embaixada destacou, no comunicado, que todos os esforços estão sendo feitos para o resgate do brasileiro.

“O embaixador Frederico Meyer garantiu a irmã da vítima que o Brasil está fazendo tudo ao seu alcance para ajudar na libertação do brasileiro e dos demais reféns. O Brasil mantém relações diplomáticas com todos os estados membros das Nações Unidas, é membro do BRICS, grupo de países que inclui Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul, mantém relações diplomáticas com Israel e com a Autoridade Palestina, assim como com os moderadores do acordo: Catar e Egito”, ressaltou.

Declaração de Lula

O presidente do Brasil, Luis Inácio Lula da Silva, se reuniu com autoridade máxima do Catar em Doha; país que atua como mediador do conflito Israel-Hamas. Lula disse a jornalistas que conversou, nesta quinta (30/11), com o emir do Catar, Tamim bin Hamad Al-Thani sobre o refém brasileiro pelo Hamas e que ele “ainda pode ser liberado por esses dias”.

*com informações CNN Brasil e G1

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