As Forças de Defesa de Israel (FDI) retomaram incursões terrestres, marítimas e aéreas na Faixa de Gaza, neste sábado (2/12) deixando cerca de 200 palestinos mortos desde o fim da trégua, segundo as informações do Ministério de Saúde palestino.

Os ataques e bombardeios afetaram casas, áreas abertas e três mesquitas destruídas em Khan Younis nas últimas horas, de acordo com informações palestinas.

Na cidade de Deir Al-Balah, no centro da Faixa de Gaza, nove palestinos, incluindo crianças, foram mortos num ataque aéreo, disseram as autoridades de saúde de Gaza.

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O Exército de Israel declarou que nas últimas 24 horas mais de 400 alvos militantes foram atingidos com ataques aéreos, navais e terrestres, matando um número não especificado de combatentes do Hamas e destruindo infraestruturas terroristas.

Com acusações e sem um novo acordo, a guerra foi retomada após sete dias de cessar-fogo, com libertação de reféns palestinos e israelenses, além da ajuda humanitária em Gaza.

O porta-voz do escritório humanitário da Organização das Nações Unidas (ONU), em Genebra, Jens Laerke, disse que os combates agravariam uma emergência humanitária extrema.

“ O inferno na Terra regressou a Gaza”, disse Laerke.

Segundo as informações da Reuters, caminhões de primeiros socorros desde o fim da trégua entraram pelo lado egípcio, na passagem de Rafah, neste sábado 92/12), de acordo com fontes da segurança egípcia e do Crescente Vermelho.

Palestinos desabrigados

Com os ataques na região norte de Gaza, palestinos se deslocam para se protegerem do enclave. Folhetos lançados por Israel nas áreas orientais de Khan Younis ordenavam que os residentes de quatro cidades evacuassem, não para outras áreas como no passado, mas para o sul, para Rafah.

“Você foi avisado”, diziam os folhetos em árabe.

Os moradores pegaram a estrada com seus pertences amontoados em carroças, em busca de abrigo mais a oeste.

As cenas em Rafah, são de moradores carregando várias crianças pequenas, manchadas de sangue e cobertas de poeira, para fora de uma casa que havia sido atingida.

Moradores da região atingida dizem temer que Israel esteja se preparando para que as tropas terrestres se movam para o sul.

*com informações Reuters

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