A mãe de Leonardo Rodrigues Nunes, encontrado morto na última quinta-feira (13/06) após ser baleado na região do Sacomã, zona sul de São Paulo, afirmou que buscará justiça para seu filho. Em uma publicação emocionada nas redes sociais, Adriana Rodrigues declarou “essa luta agora é minha”.

“JUSTIÇA POR LEO. Meu coração sangra de receber uma notícia monstruosa dessa. Meu filho era uma pessoa maravilhosa. Um ser humano iluminado, incapaz de fazer maldade a qualquer pessoa ou animal. Essa luta agora é minha, aliás é nossa. Comunidade Lgbt vamos pra cima”, escrveu ela em sua conta do X (antigo Twitter).

JUSTIÇA POR LEO. Meu coração sangra de receber uma notícia monstruosa dessa. Meu filho era uma pessoa maravilhosa. Um ser humano iluminado, incapaz de fazer maldade a qualquer pessoa ou animal. Essa luta agora é minha, aliás é nossa. Comunidade Lgbt 🏳️‍🌈 vamos pra cima. 😭❤️ pic.twitter.com/ZJoC9lTfgN

— adriana (@adriana44940732) June 15, 2024

Saiba mais:

O velório de Leonardo ocorreu neste sábado (15), reunindo familiares e amigos que prestaram suas últimas homenagens. O pai do jovem, Aurélio Nunes, também se pronunciou, trazendo à tona uma questão crucial. Segundo ele, Leonardo foi vítima de um crime de ódio devido à sua orientação sexual.

“Ele morreu porque era gay. Você não vê ódio contra héteros. Você não vê ódio contra brancos. Você não vê ódio contra ricos. Mas vê ódio contra pretos, contra pobres, contra gays”, afirmou Aurélio.

Encontro fatal

Leonardo foi visto pela última vez na noite de quarta-feira (12/06), quando saiu de sua casa no Cambuci, centro da capital, para encontrar um homem que conhecera no aplicativo de relacionamento Hornet. Por precaução, ele compartilhou sua localização com um amigo e informou um possível horário de retorno. Contudo, após parar de responder às mensagens, seus amigos começaram a investigar o perfil do homem com quem ele havia marcado o encontro e descobriram que a conta havia sido apagada.

Na manhã seguinte, Leonardo foi encontrado pelos amigos no Hospital Ipiranga, já sem vida. O reconhecimento foi feito por meio de fotos.

*com informações de Metrópoles

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