O maquiador Marlisson Vasconcelos Dantas, de 25 anos, preso na operação “Mandrágora”, que investiga a família de Djidja Cardoso por distribuição de Ketamina de forma ilegal e seita religiosa com rituais, teve a liberdade provisória concedida pela Justiça na tarde desta quarta-feira (12/06). A informação foi confirmada pela defesa, à Rede Onda Digital.

Em nota encaminhada à Rede Onda Digital, o advogado de Marlisson informou que fez o pedido de liberdade provisória ao Tribunal de Justiça do Amazonas (TJAM), após apresentar argumentos que demonstraram que o seu cliente não preenchia requisitos para prisão. A decisão do juiz Rivaldo Matos Norões Filho determinou medidas cautelares para o maquiador. Acompanhe na íntegra.

“A defesa de Marlisson Vasconcelos, conseguiu a liberdade de seu cliente, após apresentar argumentos que demonstraram que ele não preenchia os requisitos para a prisão.

A decisão foi tomada pela justiça após análise dos fatos apresentados pela defesa, que comprovou que ele poderá aguardar o desenrolar das investigações em liberdade, tendo a oportunidade de se defender de forma adequada.

Ademais, a liberdade do Marlisson, não coloca em risco a investigação, uma vez que não existe qualquer contemporaneidade nos fatos alegados ou ainda fatos novos que pudessem justificar a autorização da decretação da medida mais extrema, no entanto serão aplicadas as medidas cautelares diversas da prisão.

A vitória da defesa reforça a importância do trabalho minucioso e dedicado dos advogados na busca pela justiça e pela garantia dos direitos dos seus constituintes”, declarou o advogado Lenilson Ferreira.

Além de Marlisson, a Justiça converteu a prisão preventiva da maquiadora Claudiele Santos da Silva, de 34 anos, para prisão domiciliar. Ela que trabalhava em um dos salões de beleza Belle Femme, de Djidja Cardoso, deixou o sistema prisional no dia 6 de junho deste ano. Claudiele negou envolvimento com a seita religiosa “Pai, Mãe, Vida”, que seriam gerenciados por Ademar, Cleusimar e ex-sinhazinha do Boi Garantido, de acordo com as investigações do 1º Distrito Integrado de Polícia (DIP) sob a coordenação do delegado Cícero Túlio.

Ademar Farias Cardoso Neto, de 29 anos, Cleusimar Cardoso Rodrigues, de 53 anos, respectivamente, irmão e mãe da ex-sinhazinha do Boi Garantido, Dilemar Cardoso Carlos da Silva, a “Djidja Cardoso”, de 32 anos, que foi encontrada morta no dia 28 de maio deste ano, Verônica da Costa Seixas, de 31 anos, Bruno Roberto da Silva Lima, de 31 anos, ex-namorado de “Djidja Cardoso”, e o coach da família Cardoso, Hatus Moraes Silveira, idade não informada, que se identifica como personal trainer, mas não possui formação em Educação Física, José Máximo Silva de Oliveira, 45 anos, proprietário da clínica veterinária MaxVet, e dois funcionários do local identificados como Emicley Araújo Freitas Júnior e Sávio Soares Pereira, seguem presos à disposição da Justiça.

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Os investigados são apontados pela Polícia Civil do Amazonas (PC-AM) pelos crimes de tráfico de drogas, associação para o tráfico de drogas, por colocar em risco a saúde ou a vida de terceiros, falsificação, corrupção, adulteração de produtos destinados a fins terapêuticos e medicinais, aborto induzido sem consentimento de uma gestante, estupro de vulnerável, charlatanismo, curandeirismo, sequestro, cárcere privado e constrangimento.

Caso Djidja: Justiça concede liberdade provisória para maquiador