O site Daily Mail noticiou na quarta (11/12) que a família do heptacampeão de Fórmula 1 Michael Schumacher está preocupada e à procura de um HD (disco rígido) roubado com dados do ex-piloto.

Schumacher está afastado dos holofotes desde o fim de 2013, quando sofreu um acidente de esqui que o deixou paralisado.

Os familiares do alemão estão com medo de conteúdos relativos ao heptacampeão mundial de Fórmula 1 vazarem. O HD conteria uma série de arquivos pessoais de Schumacher, como fotos, vídeos e até prontuários médicos do ex-piloto — a lista inclui materiais produzidos após o acidente que ele sofreu na França.

Desde que se acidentou, a família de Schumacher o afastou completamente de aparições públicas, e só alguns poucos parentes e amigos tiveram acesso a ele desde então. Nunca foi divulgada fotografia do ex-piloto após o acidente.

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O conteúdo foi roubado e armazenado em quatro pen drives e dois HDs por Markus Fritsche, ex-segurança de Schumacher. Ele cometeu o crime em 2020 ao perceber que seria demitido. Fritsche teria arquitetado uma extorsão ao lado do amigo — e também segurança — Yilmaz Tozturkan, que chamou o filho, Daniel, para participar da operação. Os três estão sendo investigados pelas autoridades alemãs.

A polícia conseguiu recuperar os quatro pen drives e um dos HDs este ano, na casa de um parente de Tozturkan. Porém, segundo o Daily Mail, o outro HD ainda estaria desaparecido.

Os autores do crime podem pegar até quatro anos de prisão se considerados culpados. O julgamento deve ter início em janeiro de 2025.

Michael Schumacher sofreu um acidente gravíssimo em dezembro de 2013, quando esquiava na estação de Méribel, nos Alpes franceses. Ele só acordou do coma seis meses depois. O ex-piloto foi então levado para sua casa em Lake Geneva, na Suíça, depois de nove meses.

Foi divulgado que lá ele passaria por reabilitação, mas a família nunca detalhou qual o tipo de tratamento a que Schumacher se submeteria. Desde então, uma das poucas pessoas que visitou o campeão e falou publicamente sobre ele foi Jean Todt, ex-presidente da FIA e ex-chefe da Ferrari, equipe onde Schumacher trabalhou. Em 2023, Todt disse à imprensa:

“Michael está aqui, então não sinto falta dele. [Mas ele] simplesmente não é o Michael que costumava ser. Ele é diferente e é maravilhosamente guiado pela esposa e pelos filhos que o protegem. A vida dele agora é diferente e tenho o privilégio de compartilhar momentos com ele. Isso é tudo que posso dizer”.

*Com informações de UOL

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