Está viralizando nas redes sociais a fala do empresário Tallis Gomes, CEO da empresa G4 Educação LTDA. Em entrevista a um podcast, ele afirmou que não contrata “esquerdistas”, pois seriam “mimizentos” e “não trabalham duro”. Na conversa ele também disse que o home office “não funciona” e elogiou quem fica “até uma hora da manhã trabalhando”.

No vídeo, ele diz:

“A turma que trabalha lá na G4 trabalha pra ca***, estávamos ontem até 1h da manhã trabalhando, e hoje, 8h, o escritório estava cheio. Se for lá 22h, o escritório está cheio novamente, eu vou lá domingo e tem uma galera, não tem esse negócio de home office… Cara, se você não meter 70 ou 80 horas semanais de trabalho, não vai conseguir nada na vida”.

Veja abaixo:

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O executivo se classifica como um “especialista em gestão” que apoia gestores para “transformar a realidade cultural e socioeconômica do país” pela “educação empreendedora”.

A G4 Educação é uma empresa que se classifica como uma escola de negócios que trabalha com educação corporativa, com programas para empreendedores.

Desde que a entrevista no podcast viralizou, têm vindo à tona reclamações sobre a empresa. Em site de emprego que divulga vagas e feedbacks sobre negócios, há comentários sobre a G4 como “ambiente tóxico”, “não existe espaço para crescer sem politicagem”, “romantização da carga excessiva de trabalho” e até “fui demitido pós-burnout”.

O site Metrópoles revelou nesta quinta (4/7) que a G4 é investigada pelo Ministério Público do Trabalho (MPT) após denúncias por relatos de assédio moral e jornada exaustiva, em diferentes processos.

No seu Instagram, o empresário se defendeu, alegando que a reportagem da Isto É apontando dívida de 10 milhões de reais da sua empresa junto à União seria “fake news”. Veja abaixo:

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Uma publicação compartilhada por Tallis Gomes (TG) (@tallisgomes)

*Com informações do Metrópoles.

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