Rede Onda Digital
Ouça a Rádio 92,3Assista a TV 8.2
Transição energética do Brasil atrai investimentos de sheiks árabes

Transição energética do Brasil atrai investimentos de sheiks árabes

Kell Vasquez
Por Kell Vasquez | 19 de março de 2024

A transição energética fez os olhos de sheiks e multimilionários árabes se voltarem para o Brasil, atraindo bancos e escritórios de investimentos que tentam conquistar um pedaço da carteira de negócios dessas famílias e conglomerados empresariais. Estima-se que, no Oriente Médio, tenham mais de US$1 trilhão para fazer novos negócios.

A First Capital, empresa sediada no Reino Unido, tenta captar US$2 bilhões para 16 projetos no Brasil. A butique pertence ao advogado Marcelo Kpnofelmacher e Breno Silva.

“Esse dinheiro deve financiar a expansão de projetos nas áreas de energias renováveis, infraestrutura, real estate e commodities”, disse Kpnofelmacher a Folha de S.Paulo.


Leia mais:

Haiti: após ataques de gangues, 14 corpos são encontrados em cidade próxima a Porto Príncipe

Vulcão na Islândia entra em erupção pela quarta vez em três meses; veja imagens


Os chamados family offices são empresas que administram e cuidam de investimentos de empresários e famílias afortunadas.

“Existem atualmente cerca de 54 family offices no mundo árabe, com disposição para investir entre US$ 100 milhões e US$ 200 milhões”.

Segundo Kpnofelmacher, com a perspectiva de queda no uso do petróleo como combustível, os países do Oriente Médio e as famílias mais ricas estão diversificando, cada vez mais, os investimentos — ainda muito concentrados no segmento de óleo e gás.

“Com a pressão internacional pela redução de poluentes e a migração para um modelo menos brado no carbono, buscam mercados rentáveis para evitar que, no longo prazo, essas fortunas desapareçam. Nesse cenário, o Brasil surge como potencial”, disse.