
Justiça determina que alegorias das escolas de samba do RJ sejam escoltadas

As escolas de samba do Rio de Janeiro terão que escoltar os seus carros alegóricos do Sambódromo até os barracões para evitar qualquer imprevistos e manter a segurança do público. A decisão acontece após um acidente envolvendo uma alegoria da escola Em Cima da Hora, uma menina de apenas 11 anos teve sua perna amputada e está em estado gravíssimo.
Veja também:
Menina tem perna amputada após acidente em desfile de Carnaval no RJ
Com aumento nos casos de covid-19, Rio cancela blocos de rua no carnaval
O pedido para escolta foi feito pelo Ministério Público do Rio de Janeiro (MPRJ). O juízo da 1a Vara da Infância, da Juventude e do Idoso do RJ determinou que todas as escolas da Série Ouro, do Grupo Especial e das escolas de samba mirins terão que garantir que nenhuma criança ou adolescente se aproxime das alegorias.
Também foi determinado que a Polícia Militar coloque viaturas e a Guarda Municipal faça um patrulhamento a pé na rua Frei Caneca e em outras vias do entorno do Sambódromo onde circulam as alegorias depois das desfiles.
A menina Raquel Antunes da Silva, de apenas 11 anos, que foi imprensada entre um poste e um carro alegórico da Escola Em Cima da Hora segue internada em estado grave no CTI pediátrico do Hospital Souza Aguiar, no Centro do Rio, nessa sexta-feira (22). Ela teve lesões graves nas pernas e uma delas teve que ser amputada. Ela chegou a ter uma parada cardiorrespiratória.