
Oficina gratuita propõe vivência artística sobre o corpo na cidade de Manaus

Entre os dias 28 de julho e 1º de agosto, jovens manauaras terão a oportunidade de participar da oficina “Corpo Cidade – Performance: Como os jovens Manauaras se relacionam com Manaus”, conduzida pelo artista e pesquisador Francisco Rider. As aulas acontecem das 9h às 11h, com o local sendo informado por e-mail após a inscrição, que deve ser feita gratuitamente pelo e-mail: labcenicacorporal@gmail.com.
O projeto, contemplado pela Lei Paulo Gustavo, conta com apoio do Ministério da Cultura, Funarte e Governo do Amazonas, por meio da Secretaria de Estado de Cultura e Economia Criativa.
Com mais de 40 anos de trajetória artística no Brasil e no exterior, Rider é doutorando em Artes Visuais pela UFRGS e conhecido por seus processos criativos que cruzam linguagens, territórios e realidades. Em Manaus, ele propõe a oficina como um mergulho estético e político na cidade, usando o termo “baterpernação”, neologismo que criou inspirado no ato de “bater perna” – caminhar, observar e se deixar atravessar pelo espaço urbano.
Leia mais:
AGENDA CULTURAL: Fim de semana tem programação infantil e Festival Folclórico do Amazonas em Manaus
David Almeida sobre grupo político para 2026: “Já definimos até nomes para o bem do Amazonas”
A programação começa com um aquecimento corporal baseado em práticas somáticas, voltadas à escuta de si, do outro e do ambiente. A proposta é preparar o corpo para o jogo performativo, despertando sensibilidade, presença e relação com o território.
O público-alvo é amplo e interdisciplinar: jovens (artistas ou não), formadores, geógrafos, historiadores, antropólogos e todas as pessoas interessadas nas relações entre corpo, arte, performance, cidade e território.
“Este encontro é um convite para pensarmos Manaus a partir de nossos corpos. A cidade não é apenas um lugar que se percorre, mas que se sente e se interpreta artisticamente. Através da baterpernação, pretendemos escutar a cidade, seus fluxos e memórias, como quem escuta uma partitura viva e pulsante”, afirma o artista.