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Biden autoriza uso de armas dos EUA em ataques da Ucrânia dentro da Rússia

Biden autoriza uso de armas dos EUA em ataques da Ucrânia dentro da Rússia

Ivanildo Pereira
Por Ivanildo Pereira | 31 de maio de 2024

O secretário de Estado dos Estados Unidos, Antony Blinken, confirmou nesta sexta-feira (31/5) que o presidente dos EUA, Joe Biden, autorizou a Ucrânia a usar armas fornecidas pelo governo norte-americano em ataques dentro da Rússia.

Na quinta-feira, militares do alto escalão afirmara à agência de notícias Reuters, em condição de anonimato, que os EUA haviam dado o aval para esse uso. Já hoje, em encontro de ministros da Otan em Praga, na República Tcheca, Blinken confirmou a notícia.

Segundo Blinken, o ataque ucraniano com armas norte-americanas seria uma tentativa de conter uma ofensiva russa na cidade estratégica de Kharkiv. Ele disse:

“Ao longo das últimas semanas, a Ucrânia pediu autorização para usar as armas que estamos fornecendo para se defender contra esta agressão, incluindo contra as forças russas que se concentram no lado russo da fronteira e depois atacam a Ucrânia”.


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O presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky, não confirmou se essas armas já foram usadas em ataques ao país vizinho, mas disse nesta sexta que isso será “questão de tempo”. Ele declarou:

“Eu acho que usar qualquer arma, qualquer uma do Ocidente, no território da Rússia, é uma questão de tempo”.

No entanto, Blinken fez questão de ressaltar que a autorização não significa que os EUA estejam entrando diretamente na guerra. “É uma defesa da Ucrânia. Autodefesa não é escalada”.

Os EUA têm ajudado a Ucrânia praticamente desde o início do conflito. Em abril, o Congresso dos Estados Unidos aprovou um pacote de ajuda para a Ucrânia de US$ 60,8 bilhões (cerca de R$ 318 bilhões). Embora bilionária, a ajuda demorou meses para sair, após forte resistência do Partido Republicano em liberar mais verbas para guerras fora do país. A demora fez com que Zelensky reclamasse de forma velada a respeito disso, sem citar os EUA, nas suas redes sociais.

Com informações de G1.