
Oruam passa por audiência de custódia e Justiça mantém prisão

Após audiência de custódia realizada nesta quarta-feira (23/7), a Justiça decidiu manter a prisão do rapper Oruam, de 23 anos. A informação foi confirmada pelo Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro (TJRJ) e pelo secretário da Polícia Civil, Felipe Curi.
O artista, que é filho de Marcinho VP, apontado como um dos chefes do Comando Vermelho, responde por uma série de acusações: tráfico de drogas, associação para o tráfico, resistência à prisão, desacato, ameaça, lesão corporal e dano ao patrimônio.
As denúncias surgiram após uma operação policial para cumprir mandado de apreensão contra um adolescente conhecido como “Menor Piu”, suspeito de atuar como segurança de Edgar Alves de Andrade, o “Doca”, líder do CV no Complexo da Penha. O jovem estava hospedado na residência de Oruam, no bairro do Joá, zona oeste do Rio.
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Durante a abordagem, segundo os agentes, Oruam e outros indivíduos reagiram de forma violenta, jogando pedras e ofendendo verbalmente os policiais. Um deles ficou ferido. Ainda de acordo com o registro, o cantor teria tentado intimidar os agentes ao afirmar ser filho de Marcinho VP.
“Não sou criminoso”, afirma o cantor
Nas redes sociais e, por meio de sua defesa, Oruam tem negado qualquer envolvimento com o crime. Ele afirma que vive exclusivamente da música e que desconhecia a condição de foragido do adolescente que estava em sua casa.
“Essa pessoa omitiu que havia um mandado de prisão contra ela”, explicou o rapper.
A defesa também aponta para uma suposta perseguição por parte das autoridades e acusa o secretário de Segurança de agir com preconceito racial.
“A lei só tem cor quando é para preto”, disse um dos advogados, que também acusou Felipe Curi de caluniar o cantor ao chamá-lo de “criminoso” sem que haja provas formais.
*Com informações da CNN Brasil.