Caso tio Paulo: sobrinha que levou idoso morto a banco tentou tirar a própria vida, diz laudo

Érika de Souza Vieira Nunes, sobrinha de Paulo Roberto Braga, o Tio Paulo, e ré em um processo por levá-lo morto a uma agência bancária no Rio de Janeiro, tentou se matar com um lençol em uma clínica de repouso na zona oeste da capital fluminense. A informação foi divulgada pelo site Metrópoles.

O episódio teria acontecido no início de março, após Érika ter passado dois meses internada, em decorrência de um quadro de ansiedade, depressão e intensas “ideias suicidas”.

Segundo o laudo médico produzido durante a internação dela, “houve um episódio no qual [Érika] tentou enforcar-se fazendo uma corda com o lençol de sua cama”.

O caso só chegou ao conhecimento da Justiça porque Érika seria ouvida na fase final do processo. Oficiais de Justiça tentaram localizá-la para intimá-la a comparecer em juízo, mas não a encontraram.

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Relembre o caso: Tio Paulo na agência bancária

Em 16 de abril de 2024, Érika levou Paulo à agência bancária e tentou fazê-lo assinar um pedido de empréstimo de R$ 17 mil, mesmo sem ele apresentar reação e com a cabeça pendente.

O caso ganhou repercussão nacional após ser divulgado o vídeo, gravado por atendentes do banco. Após suspeitarem da atitude da mulher e da condição do idoso, os funcionários chamaram a polícia e ela foi presa em flagrante. O Samu constatou no local a morte de Paulo.

Reveja a cena:

📌Mulher leva morto em cadeira de rodas para sacar empréstimo de R$ 17 mil no RJ pic.twitter.com/UQjPXzT4z9

— Rede Onda Digital (@redeondadigital) April 17, 2024

Érika foi presa, foi solta alguns meses depois e responde ao processo em liberdade. Ela é ré pelos crimes de furto mediante fraude e vilipêndio de cadáver.

O processo está na fase de instrução e julgamento, em que o juiz analisa as provas orais. O Ministério Público do Rio de Janeiro (MPRJ) ainda pretende ouvir o enfermeiro do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) que atendeu Tio Paulo, antes de definir se pedirá o julgamento de Érika ou sua absolvição por insanidade mental.

*Com informações de Metrópoles.