
De bancário a especialista em neurovendas: Marcel Roxo ensina como o cérebro decide comprar

Antes de se tornar referência nacional em neurovendas, Marcel Roxo tinha uma rotina comum como bancário. Formado em Administração, ele trabalhava diariamente atrás de uma mesa até perceber que sua verdadeira vocação era entender as pessoas — mais precisamente, como suas mentes funcionam diante de uma vitrine. Hoje, é considerado um dos principais especialistas do Brasil em comportamento do consumidor e viaja o país ensinando como o cérebro decide comprar antes mesmo de o cliente perceber.
Durante o DSX 2025, que acontecerá no Centro de Convenções Vasco Vasques, nos dias 30 e 31 de julho, Roxo será um dos palestrantes do evento, comandando o painel “Como o cérebro decide comprar”, no qual deve revelar dados sobre estudos das decisões de compra e como elas são tomadas de forma inconsciente, impulsionadas por emoções e estímulos sensoriais.
Compras: uma decisão que o cérebro toma por você
Roxo explica que o cérebro humano é treinado para evitar o esforço. Por isso, prefere decisões rápidas, automáticas e baseadas em experiências emocionais.
De acordo com suas pesquisas e vivência prática, estímulos como cores, sons, músicas, cheiros e imagens ativam diretamente áreas do cérebro associadas ao prazer e à recompensa, provocando o desejo pela compra antes mesmo que o consumidor racionalize a escolha.
Ele também costuma citar, em suas palestras, o papel dos chamados neurônios-espelho, que imitam comportamentos observados, e da dopamina, neurotransmissor responsável pela sensação de prazer.
“Quando vemos alguém feliz com um produto, nosso cérebro espelha a reação. E já quer comprar também”, explicou.
Técnica usada por grandes marcas
Além disso, o tema promete envolver o detalhamento de como grandes marcas globais utilizam recursos do neuromarketing para influenciar o consumidor.
“Quando você sente vontade de comprar algo sem saber por quê, isso foi uma construção neurológica de meses, às vezes anos, feita pela marca.”
O especialista revelou que empresas atualmente investem pesado em testes de ressonância magnética funcional (fMRI) e eletroencefalograma (EEG), monitorando as respostas cerebrais a campanhas antes mesmo de lançá-las no mercado.
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De bancário frustrado a palestrante requisitado
Natural do interior paulista, Marcel Roxo conta que sua “virada de chave” aconteceu quando, ainda no banco, percebeu que vendedores bem-sucedidos ativavam emoções antes de apresentar números. Decidiu estudar o assunto, mergulhou no universo do neuromarketing, especializou-se em neurociência aplicada ao consumo e passou a lecionar técnicas de vendas emocionais.
Hoje, ministra cursos para empresas, realiza mentorias, é presença constante em grandes eventos de marketing e, pelas redes sociais, compartilha insights sobre comportamento do consumidor.
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