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Filiação de Wilson ao União Brasil deve consolidar domínio do partido na política amazonense

Filiação de Wilson ao União Brasil deve consolidar domínio do partido na política amazonense

Jornalismo
Por Jornalismo | 09 de março de 2022

A filiação do governador do Amazonas Wilson Lima (PSC) ao União Brasil, fusão do Partido Social Liberal (PSL) com o Democratas (DEM), deve selar o domínio da recém-criada legenda no cenário político amazonense. A avaliação é do ex-dirigente municipal do PSL, vereador Diego Afonso.

“Com a vinda do governador, o União Brasil já nasce como o maior do estado. Temos provavelmente a maior bancada federal e estadual, além de senadores. A gente vê com muito entusiasmo o que discutimos a nível nacional – nos tornarmos o maior partido do país”, comemora.

O otimismo baseia-se também na rápida recuperação do governador nas pesquisas de intenção de voto para as eleições majoritárias deste ano. A consulta divulgada nessa terça-feira (8) pela Perspectiva Mercado & Opinião indica que, no intervalo entre dezembro de 2021 a março de 2022, Wilson Lima passou de 17% para 22,5% nas intenções de votos. Já Amazonino Medes (sem partido) avançou de 28,5% para 33,4%, o que sinaliza uma reprise do segundo turno de 2018.


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De acordo com Afonso, as filiações nos estados são definidas pela representação nacional do União Brasil. Todos os parlamentares que integravam o DEM e do PSL foram automaticamente incorporados ao União Brasil. O vereador afirmou ainda que a disputa pelo comando dos diretórios estadual e municipal da legenda está acirrada. “Estamos de sobreaviso para que permaneçamos na liderança do partido no Amazonas e do diretório municipal”, disse.

Membro da bancada de apoio ao governador da Câmara Municipal de Manaus (CMM), Rodrigo Guedes (PSC) afirmou que há um impedimento legal à transição de vereadores para outros partidos. Segundo o parlamentar, a janela partidária contempla apenas deputados, portanto ainda não há condições para afirmar se a base deve seguir a direção do chefe do Executivo.

“Legalmente, não tenho autorização para sair, exceto em caso de expulsão ou carta emitida pelo partido. Vou conversar com o PSC. Quero saber quais os planos deles para mim, e vou informá-los dos meus planos“, declarou.

 

Daniel Amorim, da redação