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Mulher assassinada e queimada viva foi confundida como membro de facção

Mulher assassinada e queimada viva foi confundida como membro de facção

Arquipo Goes
Por Arquipo Goes | 25 de junho de 2025

Angélica Aparecida de Oliveira, de 48 anos, foi vítima de um assassinato cruel e cometido por engano no município de Jaguaré, no Norte do Espírito Santo. De acordo com a Polícia Civil, a mulher foi executada a tiros e teve o corpo carbonizado em agosto de 2023, após ser confundida com uma suposta integrante de uma facção criminosa rival.

Dois dos envolvidos foram presos nesta terça-feira (24) durante uma operação da Superintendência de Polícia Regional Norte (SPRN), com o apoio da Polícia Militar. Os suspeitos foram identificados como Ronald Marroque Mendes, de 20 anos, e George Almir dos Santos Lourenço, de 23. Eles foram localizados no bairro Boa Vista. O irmão gêmeo de Ronald, também apontado como um dos autores do crime, está foragido e é alvo de mandado de prisão.

Ao todo, cinco pessoas participaram diretamente do homicídio, segundo apontam as investigações. Além dos três citados, Dijalma Vinícius Vicente e Alessandro Gama Castro, que já estão presos por outros delitos, também teriam atuado na execução.

Angélica foi baleada enquanto seguia de carro para o trabalho no Hospital Roberto Silvares, em São Mateus. Após perceberem que haviam matado a pessoa errada, os criminosos tentaram ocultar o crime levando o carro da vítima para uma área rural, onde atearam fogo no veículo com o corpo dentro.


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Horas depois, o carro foi encontrado completamente queimado às margens da Rodovia ES-356, na região do Córrego das Araras. O marido da vítima reconheceu o veículo no local. O corpo foi encaminhado ao Departamento Médico Legal (DML) de Vitória, onde exames confirmaram a identidade da vítima.

Durante a operação que resultou nas prisões, um terceiro homem foi detido em flagrante por porte ilegal de arma de fogo de uso restrito. Com ele, foi apreendida uma pistola com munições.

Os suspeitos foram encaminhados ao Centro de Detenção Provisória de São Mateus. Se condenados, poderão enfrentar penas que variam entre 12 e 30 anos de prisão. A Delegacia de Jaguaré continua com as investigações para localizar o último envolvido no crime e esclarecer todos os detalhes do caso que causou forte comoção na região.