
“Dificilmente caminhará com o presidente Lula nas próximas eleições”, declara Fausto Jr. sobre o União Brasil

Em entrevista ao programa Tribuna Livre, da Onda Digital, na tarde desta sexta-feira (04/07), o deputado federal Fausto Santos Jr. (União Brasil) comentou uma conversa recente entre o presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva (PT), e o presidente nacional do União Brasil, Antonio Rueda. Segundo o parlamentar, o diálogo não teve tom amigável e reflete o distanciamento político entre as lideranças.
De acordo com Fausto, o próprio presidente do União Brasil já sinalizou publicamente que o partido dificilmente apoiará Lula na corrida presidencial de 2026. Ele afirmou, no entanto, que a formação das chapas ainda está em aberto, e as articulações seguem em andamento.
“O presidente Lula chamou o presidente Rueda para conversar, e o que a gente soube é que não foi uma conversa leve, foi uma conversa dura, de posicionamento. Até porque o partido, como o próprio presidente Rueda já declarou publicamente, dificilmente caminhará com o presidente Lula nas próximas eleições. Agora, como será a composição da chapa? Essa é a pergunta de um milhão de dólares. A gente não sabe realmente. Acho que nem o Bolsonaro sabe, nem ninguém sabe. É uma coisa que está sendo construída ainda”, destacou Fausto.
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Fausto comenta cenário no Amazonas e possíveis apoios
O deputado também comentou sobre a formação de chapas no Amazonas e os possíveis apoios do União Brasil aos pré-candidatos ao Governo do Estado. Ele citou nomes como Omar Aziz (PSD), que ainda não oficializou sua candidatura, mas tem demonstrado interesse nos bastidores, e Maria do Carmo (PL), que já lançou pré-candidatura com apoio do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL).
“Assim como a decisão do governador ser ou não candidato ao Senado será uma decisão tomada em grupo, a escolha de quem receberá apoio do governo também deverá ser tomada coletivamente. O que a gente observa, inclusive seguindo uma orientação nacional, é que União Brasil e Progressistas têm caminhado numa linha mais ao centro-direita. Agora, se isso vai significar apoio ao PL com a Maria do Carmo, ou com o Tadeu, ou até com o próprio senador Omar — que tem adotado posições mais ao centro, apesar de ter sido o grande palanque do presidente Lula nas últimas eleições — essa é uma decisão que será tomada de forma colegiada, mais próximo da eleição”, concluiu Fausto.
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