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Procurador-geral da República evita acusar Jair Bolsonaro durante período eleitoral

Procurador-geral da República evita acusar Jair Bolsonaro durante período eleitoral

Otávio Vislley
Por Otávio Vislley | 05 de julho de 2024

O procurador-geral da República, Paulo Gonet, revelou a pessoas próximas que não irá acusar o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) no caso das joias sauditas. Segundo informações da CNN Brasil, a decisão pode influenciar o cenário eleitoral para as eleições municipais de 2024, que devem ser marcadas pela polarização entre Bolsonaro e o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT).

Com a propaganda eleitoral liberada a partir de 16 de agosto e o segundo turno das eleições marcadas para 27 de outubro, Gonet busca evitar qualquer influência negativa no processo eleitoral. A postura cautelosa do procurador-geral deve ser aplicada não apenas ao caso das joias sauditas, mas também a outras investigações em andamento no Supremo Tribunal Federal (STF).


Saiba mais:


Nesta quinta-feira (04/07), a Polícia Federal concluiu que Bolsonaro cometeu os crimes de peculato, lavagem de dinheiro e associação criminosa ao desviar joias dadas de presente pela Arábia Saudita enquanto era presidente.

De acordo com o regimento interno do STF, a Procuradoria-Geral da República (PGR) tem 15 dias para oferecer denúncia, pedir arquivamento ou solicitar novas diligências após receber o relatório conclusivo da PF. No entanto, devido ao recesso do Judiciário em julho, esse prazo deverá contar a partir de agosto, quando as atividades serão retomadas.

*com informações de CNN