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Trump promete que, se eleito, libertará os presos pelo ataque ao Capitólio dos EUA

Trump promete que, se eleito, libertará os presos pelo ataque ao Capitólio dos EUA

Ivanildo Pereira
Por Ivanildo Pereira | 12 de março de 2024

O ex-presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, anunciou na segunda-feira (11/3) que, caso seja eleito em novembro, um de seus primeiros atos será libertar os presos envolvidos no ataque contra o Capitólio do país, em 2021.

Na sua rede social, a Truth Social, Trump postou:

“Meus primeiros atos como seu próximo presidente serão fechar a fronteira e libertar os reféns de 6 de janeiro que foram presos injustamente”.

A declaração já despertou reações de políticos democratas. A porta-voz da campanha do presidente Joe Biden, Sarafina Chitika, disse em comunicado:

“O povo americano não se esqueceu do violento ataque ao nosso Capitólio em 6 de janeiro — eles sabem que Trump é muito perigoso para ser deixado perto do Salão Oval [gabinete da Presidência] novamente, eles irão proteger a nossa democracia e manter Trump fora da Casa Branca em novembro”.

Trump é o favorito para conquistar a indicação do Partido Republicano para disputar a eleição presidencial contra Joe Biden no final do ano.


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Relembre o ataque ao Capitólio

Em 6 de janeiro de 2021, milhares de manifestantes invadiram o Capitólio, a sede do governo dos EUA, revoltados com acusações nunca comprovadas de fraude eleitoral. A invasão tinha por objetivo impedir a posse do recém-eleito presidente Biden. O prédio foi vandalizado e cinco pessoas morreram. Cerca de 140 policiais ficaram feridos na invasão.

Desde então, 1.358 pessoas, entre homens e mulheres, foram acusadas de invadir o prédio, segundo dados divulgados pelo Departamento de Justiça. No fim daquele ano, 725 cidadãos haviam sido presos.

Os condenados pela invasão na Justiça chegam a 500, com penas que variam entre dias a 20 anos de prisão.

Trump, por sua vez, enfrenta 91 acusações criminais em quatro julgamentos separados. Em dois desses julgamentos ele é acusado por tentar, supostamente, reverter o resultado das eleições de 2020.

Com informações de Metrópoles