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“A mentira está prevalecendo na informação”, diz Elan alencar sobre PL de planos de saúde

“A mentira está prevalecendo na informação”, diz Elan alencar sobre PL de planos de saúde

Otávio Vislley
Por Otávio Vislley | 26 de novembro de 2024

Em uma entrevista à Rede Onda Digital, o vereador Elan Alencar (DC) comentou sobre as “mentiras” que estão sendo disseminadas sobre o Projeto de Lei nº 456/2024, recentemente aprovado e promulgado pela Câmara Municipal de Manaus (CMM).

A proposta permite que ex-vereadores e seus familiares possam aderir ao plano de saúde oferecido aos servidores públicos, com custo integral arcado pelos beneficiários.

O projeto, de autoria da mesa diretora da CMM, foi aprovado durante a sessão plenária desta segunda-feira (25/11). A nova norma altera o artigo 28 da Lei nº 552/2023, que regula o plano de cargos, carreiras e remuneração dos servidores da Câmara. Com a mudança, ex-parlamentares passam a ter a opção de aderir ao plano de saúde da GEAP, operadora destinada a servidores públicos.

Elan Alencar rebateu críticas de que a medida representaria um ônus aos cofres públicos.

“A mentira está prevalecendo na informação. Não tem ônus nenhum para o erário público. O vereador opta se adere ou não à GEAP, e ele mesmo paga pelo plano […] Ficam tentando colocar para a imprensa, para as pessoas, para a população em modo geral, de que quem paga seria o erário público, seria a Câmara Municipal que iria pagar esse plano de saúde para os vereadores, que isso é uma mentira”, declarou.

O vereador ainda destacou que a negociação para incluir ex-parlamentares foi articulada pelo presidente da CMM, Caio André (União Brasil), com o objetivo de oferecer mais uma alternativa de assistência à saúde.

 “Isso é uma conquista. O plano de saúde poderia recusar, mas, graças à articulação, aceitou incluir os ex-vereadores e seus familiares”, pontuou.

Saiba mais:


Tramitação e polêmica

O projeto tramitou em regime de urgência e foi analisado em 30 dias, recebendo parecer favorável da Comissão de Constituição, Justiça e Redação (CCJR). Apesar disso, a aprovação gerou controvérsias, com setores da sociedade questionando o mérito da inclusão de ex-parlamentares em benefícios geralmente destinados apenas a servidores em atividade.

O presidente da Câmara, Caio André, esclareceu que a lei apenas “facilita o acesso” de ex-vereadores ao benefício, sem qualquer custo para o Legislativo. A proposta segue o modelo do Manausmed, sistema já utilizado por servidores e vereadores ativos.

*Matéria produzida com a colaboração de Vanessa Goudim