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Amazonas fica entre os oito estados com maior taxa de desemprego, aponta IBGE

Amazonas fica entre os oito estados com maior taxa de desemprego, aponta IBGE

Ivanildo Pereira
Por Ivanildo Pereira | 16 de fevereiro de 2024

O Amazonas ficou entre os oito Estados com a maior taxa de desemprego no último trimestre de 2023, com 9,9%. O índice ficou acima do resultado nacional, que foi de 7,8%, e consta do resultado trimestral da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (PNAD Contínua), divulgada, nesta sexta-feira (16/02), pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

De maneira geral, o desemprego diminuiu no período em apenas duas unidades da Federação, os estados de Rio de Janeiro (de 10,9% para 10,0%) e Rio Grande do Norte (de 10,1% para 8,3%). Em três estados houve aumento: em Rondônia (de 2,3% para 3,8%) e em Mato Grosso (de 2,4% para 3,9%). Nos demais estados, a taxa se manteve estável em comparação com o trimestre anterior.

No 4º trimestre de 2023, as maiores taxas de desocupação foram as do Amapá (14,2%), da Bahia (12,7%) e de Pernambuco (11,9%). Com 9,9%, o Amazonas ficou em oitavo lugar.


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O nível de ocupação se caracteriza pelo percentual de pessoas ocupadas na semana de referência em relação as pessoas em idade de trabalhar. Nesse indicador, em 2023, o Amazonas teve média de 55,1%, o que representou 2,5 pontos percentuais abaixo da média nacional (57,6%), mostrando que o quantitativo de pessoas ocupadas é o 13º do país.

Já no quesito informalidade, a PNAD identificou que, entre as pessoas de 14 anos ou mais e que estão em idade de trabalhar, em 2023 no Amazonas, 54% das pessoas atuavam na informalidade. A taxa ficou maior 1,7 ponto percentual do que a da região Norte e 14,8 pontos percentuais maior que a do país.

O estado apresentou a quarta maior taxa de informalidade no país, atrás de Maranhão (56,5%), Pará (56,5%) e Piauí (54,4%).

E a respeito do rendimento médio real, no Amazonas ele foi de R$ 2.367,00. O estado ficou na 17ª posição entre as Unidades da Federação, e o rendimento ficou menor em R$ 612,00 que o rendimento médio do país (R$ 2.979,00).

Com informações de Metrópoles e G1