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Bebedeira e confusão termina em tiros, facadas e feridos graves em Tefé

Bebedeira e confusão termina em tiros, facadas e feridos graves em Tefé

Arquipo Goes
Por Arquipo Goes | 01 de julho de 2025

Um desentendimento iniciado durante uma bebedeira terminou em uma violenta sequência de tiros e facadas na noite de domingo (29/6), na comunidade Maranata, localizada na estrada da Agrovila, em Tefé. Dois homens ficaram gravemente feridos e foram levados ao hospital da cidade. Um deles, identificado como Júnior Delane, está internado na UTI e necessita de doações de sangue.

De acordo com relatos de moradores nas redes sociais, a confusão teve início por volta das 18h, em um bar da região, onde Júnior, visivelmente embriagado, teria agredido um jovem conhecido como “Bazinho” com um soco. Mais tarde, o conflito escalou: Júnior teria retornado ao local, desta vez armado e acompanhado de outro homem encapuzado.

Segundo testemunhas, ele teria disparado contra um homem de camisa azul — pai de um dos jovens presentes — atingindo-o com quatro tiros. A vítima, mesmo ferida, reagiu com um facão para defender o filho, que estava sendo ameaçado com uma arma apontada para a cabeça.


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Populares descreveram a cena como uma reação desesperada de “amor de pai”. O homem atingido pelos tiros conseguiu golpear Júnior com o facão, deixando-o com múltiplos cortes graves. Os dois foram socorridos e levados ao hospital da cidade. Vídeos que circulam nas redes mostram familiares chegando à unidade de saúde em estado de desespero.

Um dos filhos do homem baleado relatou a versão da família:

“O Júnior apontou a arma na cara do meu irmão. Meu pai, mesmo ferido, agiu para salvar a gente. Foi por instinto.”

Ainda conforme relatos, o pai sofreu ferimentos na mão e no abdômen, mas está fora de risco. Já o estado de saúde de Júnior é considerado grave.

A Polícia Civil está investigando o caso para apurar as circunstâncias do confronto. O episódio reacende o alerta sobre a escalada da violência em comunidades do interior do Amazonas, especialmente em áreas mais afastadas da zona urbana.

A comunidade Maranata permanece abalada com o ocorrido e cobra mais segurança e presença policial na região.