
Confusão na Câmara: Nikolas Ferreira grava vídeo após boatos de ter se ferido

A visita do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) à Câmara dos Deputados nesta segunda-feira (21/7) acabou em confusão. Durante o tumulto na saída do encontro com parlamentares aliados, o deputado Nikolas Ferreira (PL-MG) acabou ferido no rosto e uma mesa de vidro foi quebrada no meio do empurra-empurra.
Segundo relatos da assessoria do parlamentar, Nikolas sofreu um corte abaixo do olho, que sangrou bastante no momento. A deputada Carol de Toni (PL-SC) confirmou o ferimento e disse que ele teria sido provocado acidentalmente por um microfone durante o alvoroço. Ainda de acordo com a assessoria, Nikolas teria ficado tonto após o impacto, mas se recuperou bem.
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— Rede Onda Digital (@redeondadigital) July 21, 2025
Momentos depois, Nikolas fez uma publicação em seu Instagram falando sobre o ocorrido, mostrando o ferimento que sofreu durante a confusão.
“Tá tudo bem comigo, deu um leve corte aqui no meu olho, saiu sangue e tudo. Mas tá tudo bem, não vi de fato o que aconteceu, não sei se foi proposital, se foi sem querer, só sei que na confusão ali, eu senti como se fosse um celular”, explicou o deputado, tranquilizando seus seguidores.
O episódio aconteceu após uma reunião entre Bolsonaro e deputados do Partido Liberal. Ao fim do encontro, havia a expectativa de uma entrevista coletiva, mas ela foi cancelada em razão da proibição imposta pelo ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), que vetou a veiculação de falas do ex-presidente nas redes sociais.
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Mesmo assim, Bolsonaro deu declarações rápidas na saída do Congresso. “Não roubei os cofres públicos, não desviei recurso público, não matei ninguém, não trafiquei ninguém. Isso aqui [a tornozeleira eletrônica] é um símbolo da máxima humilhação em nosso país. Uma pessoa inocente. Covardia o que estão fazendo com um ex-presidente da República. Nós vamos enfrentar a tudo e a todos. O que vale para mim é a lei de Deus”, disse o presidente
A tornozeleira foi imposta a pedido da Procuradoria-Geral da República (PGR), que apontou risco de fuga e possíveis tentativas de intimidação à autoridades do STF, da PGR e da Polícia Federal. As medidas fazem parte de uma investigação em andamento no Supremo desde o dia 11 de julho, dias após os Estados Unidos anunciarem um tarifaço de 50% sobre produtos brasileiros.
Além do ex-presidente, o deputado Eduardo Bolsonaro também está na mira da investigação, por suspeitas de envolvimento em articulações internacionais contra instituições brasileiras.
*Com informações do G1.