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Caso Vitória: Polícia acha sangue no porta-malas de carro de suspeito preso

Caso Vitória: Polícia acha sangue no porta-malas de carro de suspeito preso

Ivanildo Pereira
Por Ivanildo Pereira | 10 de março de 2025

O delegado Luiz Carlos do Carmo, do Departamento de Polícia da Macro São Paulo (Demacro), disse, na tarde desta segunda-feira (10/3), que o carro de um dos suspeitos pelo assassinato da jovem Vitória Regina, de 17 anos, tinha manchas de sangue no porta-malas, de acordo com perícia realizada na noite de domingo (9).

O veículo onde foram encontradas manchas de sangue, um Toyota Corolla prata, pertence ao suspeito Maicol Antônio Sales dos Santos, preso no último sábado (8).

O delegado disse:

“O Corola de Maicol tinha sangue no porta-malas. Tudo leva a crer que possa ser da vítima. Foi encaminhado para um laboratório de DNA. É um processo demorado. É necessário fazer um refinamento. O sangue acaba se misturando com algumas propriedades que estão no local. Entre 30 e 40 dias o laudo estará pronto”.

Ele completou:

“Contra o Maicol há provas testemunhais que não deixam dúvida de que ele estava próximo. Além disso, ficou comprovada a mentira dele. Ele disse que havia dormido com a esposa. A mulher fala que dormiu na casa da mãe no dia. Vizinhos à residência dele também comentaram que houve uma movimentação anormal naquela noite, com gritos. Vários vizinhos deram esse depoimento”.


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Suspeitos do assassinato de Vitória

O delegado também afirmou que, além de Maicol, os principais suspeitos são Gustavo Vinícius, com quem a jovem teria se relacionado, e Daniel Lucas, cuja relação com a menina ainda não foi completamente esclarecida.

Daniel era próximo à família da vítima e teria, inclusive, ajudado nas buscas enquanto a menina estava desaparecida. O delegado disse:

“Daniel permanece como suspeito em razão de que temos aqui o celular dele apreendido. No aparelho, tem imagens feitas dias antes no local onde a vítima desceria. Foi gravado no celular dele. Poderia ser uma filmagem já preparando o arrebatamento”.

Até o momento, 18 pessoas foram ouvidas. Pelo menos dez aparelhos celulares estão sendo periciados, após quebras de sigilo autorizadas pela Justiça.

Com informações de Metrópoles.