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Conselheiro de segurança de Trump é demitido por vazamento de planos de guerra dos EUA

Conselheiro de segurança de Trump é demitido por vazamento de planos de guerra dos EUA

Ivanildo Pereira
Por Ivanildo Pereira | 01 de maio de 2025

Mike Waltz, conselheiro de segurança dos Estados Unidos, vai deixar o cargo após ter sido acusado de vazar planos de guerra dos Estados Unidos em um aplicativo de mensagens. A decisão foi divulgada pelo presidente norte-americano nesta quinta-feira (1º/5), na rede Truth Social.

Apesar de ter sido responsabilizado por adicionar acidentalmente um jornalista da revista The Atlantic a um grupo onde detalhes de uma operação militar no Iêmen, contra os Houthis, Waltz foi premiado com um cargo na Organização das Nações Unidas.

Em seu post, Trump escreveu:

“Desde seu tempo de farda no campo de batalha, no Congresso e como meu conselheiro de Segurança Nacional, Mike Waltz tem se dedicado a colocar os interesses da nossa nação em primeiro lugar. Sei que ele fará o mesmo em seu novo cargo”.

Com a saída de Waltz, Marco Rubio acumulará a função de conselheiro de Segurança Nacional dos EUA, com seu atual posto de secretário do Departamento de Estado.


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Entenda o caso do conselheiro: Jornalista adicionado a grupo que discutia planos militares

O  jornalista da revista americana The Atlantic, Jeffrey Goldberg, divulgou a história de que foi adicionado em um grupo de mensagens do governo Donald Trump que discutia planos de guerra contra os rebeldes Houthis, no Iêmen. O grupo, que reunia figuras de alto escalão da administração, compartilhou detalhes confidenciais sobre a operação militar antes dos ataques serem executados. Goldberg é editor chefe da publicação.

Inicialmente, Goldberg duvidou da autenticidade das mensagens, que incluíam integrantes como o secretário de Estado, Marco Rubio, o secretário de Defesa, Pete Hegseth, e até o vice-presidente, JD Vance. A confirmação veio quando os ataques, mencionados nas conversas, ocorreram conforme descrito.

Goldberg relata que a inclusão no grupo ocorreu em 11 de março, quando recebeu uma solicitação no aplicativo Signal de um usuário identificado como Michael Waltz. Embora o app tenha criptografia de ponta a ponta, ele estranhou que informações tão sensíveis estivessem sendo discutidas por esse meio.

A partir de 14 de março, altos funcionários do governo começaram a debater a iminente operação militar contra os Houthis. O grupo rebelde, apoiado pelo Irã, tem realizado ataques para bloquear rotas marítimas no Mar Vermelho, afetando o porto israelense de Eilat.

Com informações de Metróoles.

Fotos redes sociais Mike conselheiro de Trump