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CMM recebeu mais de R$ 150 milhões da Prefeitura de Manaus em seis meses de 2025

CMM recebeu mais de R$ 150 milhões da Prefeitura de Manaus em seis meses de 2025

Gerson Severo Dantas
Por Gerson Severo Dantas | 22 de julho de 2025

A Câmara Municipal de Manaus (CMM) recebeu, nos seis primeiros meses deste ano, um total de R$ 150.6 milhões em repasses de verbas da Prefeitura de Manaus correspondente ao duodécimo obrigatório. Em média, foram mais de R$ 25 milhões a cada mês de 2025.

Em termos exatos, o valor repassado à CMM pela prefeitura foi de R$ 150.612.407,52, o que corresponde a um custo médio de R$ 3.6 milhões por cada um dos 41 vereadores.

Com esse valor, cada vereador de Manaus custou aos cofres do município o total de R$ 122.4 mil a cada dia neste ano, valor que dá para comprar um carro médio de boas montadoras brasileiras.


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CMM recebe repasses mensais da Prefeitura de Manaus

Conforme o Demonstrativo Orçamentário de Junho, o principal gasto da Câmara Municipal de Manaus (CMM) nos seis primeiros meses do ano foi com “Folha de Pessoal e Encargos Sociais”, que consumiu R$ 104,061 milhões.

Nessa rubrica, os principais gastos da CMM foram com “Vencimentos e Vantagens Fixas – Pessoal Civil”, que consumiram R$ 67,3 milhões e “Auxílio Alimentação”, que tomou R$ 20,4 milhões.

Também chama atenção no Demonstrativo Orçamentário de Junho os gastos com “Seviços de Manutenção Funcional da CMM”, que atingiram um pouco mais de R$ 15 milhões.

No total geral, a CMM gastou R$ 135.011 milhões, o que representou uma economia de aproximadamente R$ 15 milhões em relação ao que foi repassado pela prefeitura ao longo do primeiro semestre (R$ R$ 150.612.407,52).

Repasses são estabelecidos na Loman

A Lei Orgânica do Município de Manaus (Loman) estabelece que o orçamento da CMM será de 4,5% da receita corrente líquida do município, valor que deve ser repassado mensalmente na forma de duodécimos.

A Lei Orçamentária Anual de 2024, por exemplo, estimou esses repasses em R$ 353 milhões. No entanto, com o clima de eleição e com o prefeito David Almeida (Avante) e o ex-presidente da Casa e ex-vereador Caio André (União), houve a retenção de R$ 7,3 milhões.  O impasse foi parar na Justiça, que determinou o desbloqueio dos valores.