Rede Onda Digital
Ouça a Rádio 92,3Assista a TV 8.2
Médico confessa ter fornecido drogas a Matthew Perry antes da morte

Médico confessa ter fornecido drogas a Matthew Perry antes da morte

Phill Vasconcelos
Por Phill Vasconcelos | 23 de julho de 2025

Salvador Plasencia, um dos médicos envolvidos no caso da morte do ator Matthew Perry, o Chandler da série Friends, declarou-se culpado por ter distribuído ilegalmente cetamina ao ator. Segundo o Departamento de Justiça dos EUA, Plasencia, que atua em Santa Monica, Califórnia, enfrenta quatro acusações formais e pode pegar até 10 anos de prisão federal por cada uma, totalizando uma possível pena de 40 anos. A sentença será anunciada em 3 de dezembro.

Apesar da gravidade das acusações, Plasencia permanece em liberdade sob fiança. Seus advogados informaram que ele pretende abrir mão da licença médica nas próximas semanas. Em comunicado enviado à CNN, a defesa afirmou que o médico está “profundamente arrependido” das decisões clínicas tomadas no caso de Perry. “Ele assume total responsabilidade por suas ações e reconhece que falhou em proteger um paciente vulnerável, que enfrentava uma longa batalha contra o vício”, diz a nota.


Leia mais

Ariadna revela assédio e expõe atitude inesperada de Bruna Marquezine

Conheça o ransomware, vírus que sequestra seus arquivos ou mesmo o seu computador


O médico é um dos cinco indiciados por envolvimento na rede ilegal que, segundo as autoridades, forneceu a substância usada por Perry. A investigação aponta que o grupo operava um esquema clandestino de distribuição de drogas controladas. O laudo do Instituto Médico Legal de Los Angeles confirmou que a morte do ator, em outubro de 2023, foi causada pelos “efeitos agudos da cetamina”, agravados por afogamento. Ele foi encontrado sem vida em uma banheira de hidromassagem em sua residência em Pacific Palisades.

Caso seja condenado, Plasencia ainda poderá enfrentar três anos de liberdade supervisionada, multa de até US$ 2 milhões (cerca de R$ 11 milhões), ou o dobro do lucro/prejuízo gerado pelos crimes — além de uma taxa obrigatória de US$ 400.