
Família de Juliana Marins desiste de cremação; brasileira morta na Indonésia será sepultada

A família de Juliana Marins desistiu de cremar o corpo da jovem. Eles optaram por sepultá-lo, caso seja necessário uma nova autópsia. A decisão foi revelada pelo pai da publicitária, durante o velório que começou na manhã desta sexta (4/7).
Juliana morreu após cair na cratera de um vulcão na Indonésia, enquanto realizava uma trilha junto com outros turistas.
Manoel Marins, pai da jovem, disse à imprensa:
“Pedimos ao juiz, por meio da defensoria pública, para que a Juliana pudesse ser cremada. Mas o juiz tinha dito não pois é uma morte suspeita, talvez, não sei se o termo é esse. Então ela teria que ser enterrada caso precisasse fazer uma exumação futura”.
Ele continuou:
“Agora de manhã, quando eu acordei, fui surpreendido com a informação de que a defensoria havia conseguido que ela fosse cremada. Mas já tínhamos decidido mesmo pelo sepultamento. Então ela vai ser sepultada”.
O velório de Juliana Marins acontece no Cemitério Parque da Colina, em Pendotiba, Niterói, na Região Metropolitana do Rio. Pela manhã, o velório foi aberto ao público. No entanto, a família proibiu que o público faça fotos ou vídeos ao lado do caixão. Já das 12h30 até as 15h, o acesso será restrito a familiares e amigos próximos.
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Juliana Marins deslizou por uma vala enquanto fazia a trilha do vulcão Rinjani, em Lombok. Ela viajou para fazer um mochilão pela Ásia e, junto com outros turistas, contratou uma empresa de viagens da Indonésia para o passeio.
Ela caiu no sábado, 21 de junho, e só foi resgatada quatro dias depois, já sem vida. O caso provocou comoção e muitas críticas de brasileiros aos organizadores do passeio e às autoridades da Indonésia.
Ao chegar ao Brasil, o corpo da jovem foi submetido a um segundo procedimento de autópsia: o primeiro foi realizado ainda na Indonésia e apontou que Juliana morreu em decorrência do trauma provocado pela queda.
*com informações de Metrópoles