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IMAGENS FORTES: homem joga bebê de cabeça no chão de aeroporto em Moscou

IMAGENS FORTES: homem joga bebê de cabeça no chão de aeroporto em Moscou

Phill Vasconcelos
Por Phill Vasconcelos | 25 de junho de 2025

Um ato de extrema violência chocou passageiros no Aeroporto Internacional de Sheremetyevo, em Moscou, nesta quarta-feira (25/6). Um bebê de apenas 18 meses foi brutalmente arremessado contra o chão por um homem identificado como Vladimir Vitkov, 31 anos, cidadão da Bielorrússia, em um ataque repentino captado por câmeras de segurança.

A criança, que viajava com a mãe grávida, havia acabado de desembarcar na Rússia após uma fuga do Irã por rotas perigosas, incluindo trechos pelo Afeganistão. A mãe se afastou por alguns instantes para buscar o carrinho de bebê e não presenciou o ataque.

As imagens mostram Vitkov observando a criança ao lado de uma mala. Após se certificar de que ninguém o vigiava, ele se aproxima, segura o bebê pelos braços e o lança violentamente de cabeça contra o chão. Um homem corre para tentar socorrer a vítima logo após o impacto.

A menina sofreu fraturas no crânio e lesões graves na coluna vertebral. Ela permanece internada em coma na UTI pediátrica, com quadro considerado crítico.


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O agressor foi detido imediatamente. Segundo as autoridades, ele estava sob efeito de cannabis e portava drogas no momento da prisão. Em depoimento preliminar, Vitkov não apresentou motivação clara, limitando-se a dizer que já havia cometido “erros semelhantes”.

Investigadores ficaram ainda mais perplexos ao descobrir que ele é pai de uma criança da mesma idade da vítima.

A Defensora da Criança da Região de Moscou, Ksenia Mishonova, classificou o crime como monstruoso: “Esse homem deve enfrentar o máximo rigor da lei. É inadmissível que uma tragédia dessas aconteça”.

O Comitê Investigativo da Rússia abriu inquérito por tentativa de homicídio e avalia se o crime teve motivação xenofóbica, considerando que a vítima pertence a uma família refugiada. “A pronta reação de testemunhas impediu que algo ainda pior ocorresse”, afirmou o comitê em nota.