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Justiça do AM determina despejo do salão de Djidja Cardoso, por acúmulo de aluguéis

Justiça do AM determina despejo do salão de Djidja Cardoso, por acúmulo de aluguéis

Ivanildo Pereira
Por Ivanildo Pereira | 10 de agosto de 2024

A Justiça do Amazonas determinou o despejo do salão de Belle Femme Dilemar Cardoso Carlos da Silva e outros do imóvel localizado na Rua Amapá, Nossa Senhora das Graças, Vieiralves, zona centro-sul de Manaus, por acúmulo de aluguéis.

A decisão é do juiz Roberto Hermidas de Aragão da 20ª Vara Cível e de Acidentes de Trabalho.

A ação foi autorizada em 31 de julho e deve ser cumprida no prazo de 15 dias. Caso não haja a desocupação voluntária do imóvel, a decisão prevê o uso de força policial para efetuar o despejo.


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O salão Belle Femme era de propriedade da empresária Djidja Cardoso, ex-sinhazinha do Boi Garantido. Ela foi encontrada morta em 28 de maio deste ano, em sua residência na Cidade Nova, Zona Norte de Manaus, supostamente por overdose de cetamina. A morte dela desencadeou uma grande investigação sobre o tráfico e consumo da droga cetamina, e a criação de uma seita para esse fim, por familiares de Djidja.

Em 27 de junho, o Ministério Público do Amazonas (MPAM) denunciou Cleusimar Cardoso, mãe de Djidja, juntamente com seu irmão Ademar Cardoso e o ex-namorado Bruno Roberto da Silva, por tráfico de drogas. Outras sete pessoas também foram implicadas no caso.

Allan Kardec Arruda Lins, criador da ação motivadora do despejo, informou que até a morte de Djidja Cardoso os aluguéis estavam sendo pagos regularmente. No entanto, após as prisões, a relação jurídica entre as partes se deteriorou. Em junho entrou em contato com a família Cardoso para encerrar o contrato. Foi enviado um distrato  – quebra do contrato consensual – em 12 de julho. Allan Kardec propôs a isenção do aluguel atrasado e aceitou uma saída do imóvel em 6 de agosto para resolver o impasse. Porém, Cleusimar não teria assinado.

Leia a decisão judicial na íntegra, aqui: Decisão judicial salão Djidja.