Rede Onda Digital
Ouça a Rádio 92,3Assista a TV 8.2
Mulher leva bebê reborn para tomar vacina em posto de saúde em SC

Mulher leva bebê reborn para tomar vacina em posto de saúde em SC

Phill Vasconcelos
Por Phill Vasconcelos | 21 de maio de 2025

Um episódio inusitado ocorrido em janeiro deste ano em Itajaí, no litoral de Santa Catarina, voltou a repercutir nas redes sociais nesta semana: uma mulher procurou uma Unidade Básica de Saúde (UBS) da cidade para tentar vacinar uma boneca do tipo “bebê reborn”. Diante da negativa dos profissionais da unidade, ela se exaltou e deixou o local demonstrando indignação.

Segundo informações da prefeitura, a mulher chegou à UBS acompanhada da filha de 4 anos e carregando a boneca. Inicialmente, os funcionários acreditaram que a vacinação seria para a criança. No entanto, ao solicitarem a carteira de vacinação, a mãe surpreendeu ao dizer que queria que a aplicação fosse feita na boneca, com o objetivo de filmar a ação e postar nas redes sociais.

O pedido foi prontamente negado pela equipe técnica da unidade, que explicou que a aplicação simulada representaria desperdício de insumos públicos, como seringas e agulhas, que são destinados exclusivamente ao atendimento de seres humanos.


Leia mais

Deputado discursa na Câmara com bebê reborn no colo: “Ela fez ‘pipi’ aqui”

Prefeitura de Curitiba avisa que assentos preferênciais não são para “mães de bebe reborn”


Ainda de acordo com a gerência da UBS, a mulher insistiu: “O que tem? É só abrir uma seringa, só abrir uma agulha e fingir que deu”, teria dito, ao tentar convencer os profissionais. Com a recusa mantida, ela deixou o local visivelmente irritada.

Após o ocorrido, a administração da unidade emitiu um alerta às demais UBSs do município, orientando os profissionais a ficarem atentos caso a mesma mulher procurasse novamente atendimento para a boneca.

Bonecas do tipo bebê reborn são produzidas com características realistas de recém-nascidos e têm uma comunidade fiel de colecionadores no Brasil. Apesar disso, a utilização de serviços públicos de saúde para fins lúdicos ou performáticos levanta preocupações quanto ao uso inadequado de recursos.