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Restos mortais de três vítimas do 11 de Setembro são identificados quase 25 anos depois

Restos mortais de três vítimas do 11 de Setembro são identificados quase 25 anos depois

Os restos mortais de três vítimas do atentado às torres gêmeas do World Trade Center, em Nova Iorque, no dia 11 de setembro de 2001, foram identificados esta semana, quase 25 anos depois da tragédia que marcou os Estados Unidos e o mundo.

De acordo com as autoridades locais, os restos mortais agora identificados são de Ryan D. Fitzgerald, corretor de câmbio que tinha na altura 26 anos, Barbara A. Keating, executiva reformada de uma organização sem fins lucrativos de 72 anos, e uma outra mulher cujo nome não foi revelado a pedido da família.

Todos eles já estavam entre os milhares de mortos reportados e que constam entre os nomes no Memorial Nacional do 11 de Setembro, junto ao local onde colidiram os dois aviões desviados pelo grupo terrorista Al-Qaeda. No entanto, estas famílias, tal como muitas outras, nunca receberam os restos mortais.

Quase 3.000 pessoas morreram nas torres gémeas, no Pentágono e num descampado no sudoeste da Pensilvânia, onde caíram quatro aviões desviados pelos terroristas da Al-Qaeda a 11 de setembro 2001, sendo que a maior parte das vítimas – mais de 2700 – registaram-se em Nova Iorque, onde cerca de 40% dos mortos não foram identificados através dos seus restos mortais.


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Estas três identificações resultaram da evolução recente dos testes de ADN, segundo o instituto de medicina legal de Nova Iorque.

Cada nova identificação atesta a promessa da ciência e o alcance contínuo das famílias, apesar do passar do tempo”, disse o médico legista Jason Graham, em comunicado.

Apesar dos avanços, ainda restam mais de mil vítimas sem identificação formal. O trabalho de análise dos fragmentos ósseos recuperados continua em andamento, como forma de honrar a memória dos mortos e dar respostas às famílias que seguem em luto.

*Com informações de O Globo e SBT News