Com apenas 15 anos, Miguel Oliveira, conhecido como “pastor” ou “profeta”, como se autodenomina, ganhou notoriedade após viralizar com vídeos falando “línguas estranhas” em inglês.
Após semanas sendo um dos assuntos mais comentados nas redes sociais, o garoto passou a receber ameaças.
“Ele precisa é de um susto, mas tem alguém por trás dele. Todos precisam de uma lição, inclusive quem está apoiando e seguindo ele”, diz um comentário na página de Miguel.
“Esse pequeno moleque está mais para capeta em forma de gente. Pior que ainda tem gente que acredita. Alguém tem que parar esse moleque o mais rápido possível”, afirma outro.
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Após as ameaças, o jovem foi as redes sociais pedir orações aos fiéis.
“Quero lhes informar que segunda-feira à noite lançarei um pronunciamento oficial sobre a minha posição. Deus abençoe. Orem pela minha vida se puderem”, afirmou o adolescente.
Fama do pastor mirim
Nas redes sociais, Miguel viralizou com vídeos em que aparece falando inglês e ainda, línguas não identificadas.
Nos comentários das publicações, fiéis evangélicos pedem para que as pessoas não acreditem no que o garoto fala e afirmam que as igrejas evangélicas não são aquilo que o pastor mostra nas redes sociais.
A influencer Rayssa Buque, com mais de 11 milhões de seguidores, foi um delas.
Veja:
🚨VEJA: Rayssa Buq expõe indignação com manifestações do missionário mirim Miguel Oliveira: "Nem toda igreja é assim" pic.twitter.com/7MredD79gH
Outro vídeo, onde o pastor aparece “curando” uma mulher vítima de leucemia, também viralizou nas redes.
“Eu rasgo o câncer, eu filtro o seu sangue e eu curo a leucemia”, diz o menino, enquanto rasgava os exames com o diagnóstico da doença diante da mulher em prantos.
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O garoto é acusado de extorquir dinheiro de fiéis em troca de “cura”.
Miguel nasceu em Carapicuíba, interior de São Paulo. Lá, fica a sede da igreja Assembleia de Deus Avivamento Profético, na qual atua como pregador. Segundo ele, o “ministério” começou aos 3 anos, após ter sido supostamente curado da surdez e da mudez. Hoje, participa de diversos eventos religiosos pelo país e concede entrevistas a podcasts e emissoras de rádio e TV.
Veja o “testemunho” do adolescente:
Esses "ungidos mirins" são treinados para emocionar e convencer. Carismáticos, ensaiados, jogados no palco para cativar e arrecadar. Tudo vendido como milagre, mas na prática é marketing religioso. pic.twitter.com/AYcrpBRHPK
