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Perita do IML Manaus vence concurso nacional com foto de candiru em cadáver

Perita do IML Manaus vence concurso nacional com foto de candiru em cadáver

Henrique Assunção
Por Henrique Assunção | 16 de setembro de 2024

Em uma descoberta que une ciência e arte, a perita Gisleine Medrado, do Instituto Médico Legal de Manaus, conquistou o Brasil ao vencer o IV Concurso FotoForense com uma imagem impactante e inédita: um candiru, o temido “peixe vampiro” da Amazônia, alojado em um cadáver. A fotografia, que retrata a fauna local de forma crua e realista, não apenas demonstra a habilidade técnica da perita, mas também destaca a importância da perícia forense em um dos ecossistemas mais ricos e complexos do mundo.

O concurso foi promovido pelo sindicado pelo Sindicato dos Peritos Oficiais do Amazonas (SINPOEAM), em parceria com a Associação Brasileira de Criminalística (ABC) e o XXVII Congresso Nacional de Criminalística (CNC), e buscava reconhecer e premiar as melhores contribuições no campo da perícia e da ciência forense.


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A foto premiada, revela detalhes impressionantes do peixe do ambiente aquático amazônico, oferecendo uma nova perspectiva sobre a interação entre a natureza e a vida humana.

Gisleine ficou em 1º lugar nas categorias Júri Técnico e Voto popular (votação Instagram), a perita ficou emocionada com a conquista, agradeceu o apoio do público e ressaltou a importância de representar a Amazônia em um evento de âmbito nacional. “Quero agradecer a todos que votaram curtindo minha foto! Muito feliz não só com o prêmio e por ter ganhado, mas principalmente por ter representado tão bem a nossa amada Amazônia”, afirmou Gisleine.

O candiru, frequentemente apelidado de “peixe vampiro”, é uma criatura aquática que habita exclusivamente os rios da Amazônia e aterroriza os banhistas locais. Com um corpo esguio e adaptado para penetrar em pequenos orifícios, esse parasita possui a capacidade de nadar contra a correnteza e entrar em aberturas naturais do corpo humano, como a uretra, o ânus e a vagina. Essa característica peculiar, combinada com a crença popular de que o candiru é atraído pelo sangue e pela urina, transformou esse peixe em uma lenda local, aumentando o medo e a cautela dos que se aventuram nas águas amazônicas.