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‘Bisteca’ e ‘Loirinho’ são presos por envolvimento na morte do professor no Centro de Manaus

‘Bisteca’ e ‘Loirinho’ são presos por envolvimento na morte do professor no Centro de Manaus

Alex Filho
Por Alex Filho | 21 de julho de 2025

Dois homens foram detidos suspeitos de participação na morte do psicólogo e professor universitário Manoel Guedes Brandão Neto, de 42 anos, encontrado na manhã desta segunda-feira (21/7), nos fundos do antigo prédio da Cadeia Pública Raimundo Vidal Pessoa, no Centro da capital amazonense.

Um dos suspeitos, identificado como Adenilson Medeiros, de 18 anos, conhecido como “Bisteca”, foi preso durante a noite desta segunda-feira, por policiais da 24ª Companhia Interativa Comunitária (Cicom). A prisão ocorreu na Avenida Lourenço Braga com Avenida Duque de Caxias, a poucos metros do local onde o corpo de Manoel foi encontrado, seminu e com sinais de agressão e estrangulamento.


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Segundo a polícia, Adenilson foi contido por populares, que tentaram linchá-lo antes da chegada da equipe policial. Durante a manhã, um outro suspeito, conhecido apenas como “Loirinho”, já havia sido detido.

Professor teve celular e tênis roubados

De acordo com informações do Instituto Médico Legal (IML), o professor foi vítima de espancamento e estrangulamento, e teve todos os pertences levados — incluindo celular e tênis. O corpo foi encontrado com as calças abaixadas e as partes íntimas expostas, o que levantou a suspeita de possível violência sexual, ainda em apuração.

“Eles estavam o tempo todo no local”, diz irmã

A irmã da vítima, Catarine Silva, contou que já havia visto Adenilson nas redondezas antes da prisão e afirmou que ele mesmo teria indicado onde estava o corpo de Manoel.

“O principal suspeito é esse tal de Bisteca. Foi ele quem me disse onde meu irmão estava. Ele e o outro, o ‘Loirinho’, ficaram o tempo todo rondando o local do crime”, relatou Catarine, visivelmente abalada.

Ainda segundo ela, a última vez que teve contato com o professor foi às 6h30 da manhã de domingo (20), pouco depois de ele sair de uma festa junina nas proximidades de casa.

“Falei com ele pela última vez e pedi que voltasse pra casa. Ele disse que estava bem. Depois disso, o celular ficou desligado direto”, contou.

Investigação em andamento

“Bisteca” e “Loirinho” foram levados para a Delegacia Especializada em Homicídios e Sequestros (DEHS), onde prestaram depoimento. Ambos negaram envolvimento no crime, e um tenta atribuir a culpa ao outro, segundo relato da família. A polícia ainda investiga se o crime foi latrocínio, homofobia ou outro tipo de motivação criminosa.