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Cesta básica registra queda em 12 das 17 cidades pesquisadas pelo Dieese

Cesta básica registra queda em 12 das 17 cidades pesquisadas pelo Dieese

Ingrid Galvão
Por Ingrid Galvão | 07 de novembro de 2023

No mês de outubro, houve uma variação significativa nos preços da cesta básica de alimentos em diversas capitais do país, de acordo com dados divulgados pelo Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese) nesta terça-feira (7).

As mudanças mais notáveis ocorreram em 12 capitais, com algumas registrando quedas acentuadas, enquanto outras apresentaram aumentos expressivos. Entre as capitais com as maiores reduções de preços, destacam-se Natal, Recife e Brasília, com quedas de 2,82%, 2,30% e 2,18%. Por outro lado, Fortaleza, Campo Grande e Goiânia apresentaram os maiores aumentos, com 1,32%, 1,08% e 0,81%.Porto Alegre foi a capital que apresentou o mais caro conjunto de alimentos básicos, R$ 739,21, seguida de Florianópolis (R$ 738,77), São Paulo (R$ 738,13) e Rio de Janeiro (R$ 721,17). Os menores valores foram registrados em Aracaju (R$ 521,96), João Pessoa (R$ 551,88) e Recife (R$ 557,10).

Em outubro, o leite integral registrou uma queda de preço em 15 capitais, enquanto o feijão carioquinha teve redução de preço em todas as áreas onde é pesquisado, (Norte, Nordeste, Centro-Oeste, Belo Horizonte e São Paulo).


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Além disso, o preço do tomate diminuiu em 12 cidades, mas, por outro lado, o custo da batata aumentou em todas as dez cidades do Centro-Sul onde a pesquisa foi realizada.

O preço do feijão tipo preto caiu em três das cinco capitais onde é pesquisado (Região Sul, Rio de Janeiro e Espírito Santo), já o arroz agulhinha aumentou em todas as capitais pesquisadas, assim como o do pão francês, que subiu em 13 localidades, e o do açúcar, em 11.

De acordo com análise da cesta de consumo mais cara, que foi em outubro na cidade de Porto Alegre, e considerando a exigência constitucional de que o salário mínimo deve abranger todas as despesas essenciais de uma família, incluindo alimentação, moradia, saúde, educação, vestuário, higiene, transporte, lazer e previdência, o Dieese calculou que o valor necessário no nono mês do ano deveria ter sido de R$ 6.210,11. Isso representa 4,6 vezes o valor do salário mínimo atual, que é de R$ 1.320.