Trump recua de novo e adia tarifas sobre importações do México para abril

O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, afirmou na tarde desta quinta-feira (6/3) que vai adiar novamente a cobrança de tarifas sobre as importações que chegam ao seu país, provenientes do México.

Trump publicou em sua conta na rede social Truth Social que o México não terá que pagar tarifas sobre nenhum produto que se enquadre no Acordo USMCA (acordo comercial entre EUA, México e Canadá).

O adiamento da taxação será válido até 2 de abril, data em que outras tarifas impostas por Trump devem começar a valer.

O presidente ainda agradeceu à presidente mexicana, Claudia Sheinbaum, por seu “trabalho duro e cooperação” na fronteira entre os países, a qual seria a principal causa do adiamento, segundo o americano. Trump escreveu:

“Nosso relacionamento tem sido muito bom e estamos trabalhando duro, juntos, na fronteira, tanto em termos de impedir que estrangeiros ilegais entrem nos Estados Unidos quanto, da mesma forma, impedir o Fentanil”.

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Tarifas comerciais de Trump, e os adiamentos

A Casa Branca já havia anunciado, na quarta-feira (5), que decidiu adiar por 30 dias a cobrança de tarifas sobre os veículos importados do México e do Canadá para os EUA. O governo americano disse às montadoras, porém, que deveriam migrar suas operações para o país para evitar a taxação após esse período.

Mais cedo, nesta quinta, o Secretário do Comércio dos EUA já havia dito que o país poderia estender essa suspensão das tarifas para todos os produtos que fazem parte do Acordo USMCA.

Até agora, porém, só as importações do México foram isentas até o começo de abril. As medidas anunciadas contra o Canadá e a China, até o momento, devem permanecer em vigor.

Tarifaço

Depois de um primeiro adiamento de 30 dias, as tarifas de 25% sobre todas as importações que chegam aos EUA do México e Canadá entraram em vigor na última terça-feira (4), junto a uma taxa adicional de 10% sobre as importações vindas da China — o que gerou retaliações desses países e reações negativas em mercados financeiros no mundo todo.

*Com informações de G1.