
Com discursos distintos, Capitão Alberto Neto e Eduardo Braga se pronunciam sobre retaliação de Trump ao Brasil

Nas redes sociais, o deputado federal Capitão Alberto Neto (PL) e o senador Eduardo Braga (MDB) adotaram posturas diferentes ao comentarem a possível retaliação comercial do presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, contra o Brasil.
Em uma publicação feita na tarde desta quinta-feira (10/07), Capitão Alberto Neto responsabilizou o presidente Lula (PT) pela reação do governo norte-americano, citando declarações anteriores do petista sobre o dólar, moeda oficial dos EUA. Já o senador Eduardo Braga defendeu o diálogo como solução para o impasse.
Na publicação em seu perfil no Instagram, Alberto Neto compartilhou um trecho de vídeo em que Lula critica o sistema monetário global e propõe alternativas ao uso do dólar. Na legenda, o deputado questionou a postura do presidente.
“Lula agora quer reinventar o sistema monetário global. Porque resolver a inflação, a dívida e os impostos no Brasil é pouco…melhor tentar acabar com o dólar”, escreveu o parlamentar.
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Alberto Neto ainda criticou a condução do governo federal na área econômica, insinuando que Lula prioriza articulações internacionais em detrimento dos problemas internos.
“Enquanto o país afunda em rombos bilionários, ele quer discutir com China, Índia e Argentina como escapar da ‘moeda do imperialismo’. E quando tudo der errado, a culpa vai ser do Lula, mas o prejuízo é seu. Qual será o próximo passo? Real lastreado em promessas?”, finalizou.
Por outro lado, o senador Eduardo Braga evitou o confronto direto com o presidente e preferiu destacar a importância da diplomacia nas relações comerciais com os Estados Unidos.
“O caminho para resolver as tarifas impostas pelos Estados Unidos é a diplomacia”, afirmou o senador, destacando a necessidade de respeito aos laços históricos entre os dois países.

Não pode pagar o preço
Outro parlamentar que se posicionou na noite de ontem sobre as falas do atual presidente dos Estados Unidos, foi o deputado federal, Amom Mandel (Cidadania-AM), que destacou que nosso país não pode pagar o preço por gestões anteriores. E destacou a preocupação com a nossa Zona Franca.
“Vamos defender Manaus com dados, articulação e firmeza. Mas sem cair na armadilha da polarização que só interessa a quem lucra com o caos. A Zona Franca não é um privilégio, é uma estratégia nacional de ocupação da Amazônia com geração de emprego, inovação e desenvolvimento. Desestabilizá-la, em nome de um jogo de forças geopolítico e ideológico, é agir contra o próprio Brasil”, escreveu.
Confira a publicação: