
Após ter habeas corpus negado, líder do PCC “presenteia” advogada com coroa de flores

Uma advogada em São Paulo decidiu se afastar da profissão após receber um “presente” de um de seus clientes, importante líder do Primeiro Comando da Capital (PCC): Ela recebeu uma coroa de flores em sua casa.
Após a Justiça de São Paulo negar pedido para que o criminoso fosse removido do Regime Disciplinar Diferenciado (RDD), o mais duro do sistema penitenciário paulista, a criminalista recebeu o presente em casa. Isso foi interpretado pela profissional como uma ameaça de morte.
O caso foi relembrado pelo colunista Josmar Jozin do UOL nesta quinta-feira (1º/8), e ocorreu em 2002. Segundo a informação do jornalista, o preso na época cumpria pena no Centro de Readaptação Penitenciária (RCP) de Presidente Bernardes. Por cometer falta grave no sistema prisional, ele foi transferido para o RDD.
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A advogada entrou com um habeas corpus pedindo para que seu cliente voltasse a cumprir pena fora do regime. No entanto, o pedido foi rejeitado.
A advogada deu a notícia pessoalmente ao seu cliente, condenado a uma longa pena por diversos roubos, homicídios e formação de quadrilha. Ele culpou a advogada, a xingou e ameaçou de mortes. Depois, ele teria combinado com seus parceiros a compra de uma coroa de flores fúnebre, e providenciarem a entrega na casa dela.
O detento, líder do PCC, foi transferido outras sete vezes para o CRP de Presidente Bernardes e passou a ser considerado um dos campeões de internação no RDD, até ser removido para presídio federal. Ele continua cumprindo pena.
Com informações de Metrópoles.